Com a chegada da notícia da gravidez, a mulher passa a receber conselhos e orientações de pessoas próximas sobre a gestação e, acima de tudo, passa a ter mais cuidados com a sua própria saúde.
Claro que a preocupação de manter uma vida saudável deve estar presente durante a vida toda, no entanto, durante a gravidez, é extremamente importante.
Mas antes de qualquer coisa, é necessário salientar que a pessoa mais capacitada para orientá-la sobre a sua gravidez é o obstetra.
Neste artigo separamos algumas dicas mais gerais para que você tenha uma gravidez saudável.
Boa leitura!
Durante a gravidez, peso demais ou peso de menos pode prejudicar o desenvolvimento do bebê. No entanto, existem várias maneiras de controlar o ganho de peso durante a gravidez.
O ganho de peso planejado contribui significativamente para o desenvolvimento do cérebro do feto, além de proteger a mãe da diabetes gestacional e da doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG).
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, a obesidade durante a gestação aumenta as chances de o bebê apresentar problemas de sobrepeso, hipertensão e diabetes gestacional.
Já no caso em que a gestante está abaixo do peso recomendado, também pode prejudicar o desenvolvimento adequado do feto. Isso porque a mulher precisa de energias extras para suportar uma gravidez e o bebê não terá os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável.
Manter uma alimentação equilibrada é essencial para a evolução do feto. Mas é importante salientar que durante a gravidez não é recomendado seguir dietas muito rigorosas, pois a falta de alguns nutrientes pode comprometer o desenvolvimento do cérebro do feto.
Como mencionamos no tópico anterior (e alguns temas são complementares mesmo), a carência de nutrientes pode afetar o desenvolvimento do bebê.
Por esse motivo, uma recomendação é fazer um exame de sangue logo no inicio da gravidez, para avaliar quais nutrientes estão deficientes no organismo e suplementar aqueles em falta.
Conheça a seguir as carências nutricionais mais comuns entre as grávidas.
A deficiência de ferro no organismo é a mais comum entre as pessoas e a principal causa da anemia na gestação.
Mulheres grávidas que fazem uso diário de suplemento de ferro, têm menos chances de darem à luz a um bebê abaixo do peso ideal.
Nesse sentido, a Organização Mundial de Saúde recomenda que as gestantes ingiram uma quantidade diária de 60 miligramas de ferro. Mas a dosagem ideal para o seu caso deve ser recomendada pelo seu médico.
A carência de Vitamina D pode prejudicar a absorção de cálcio pelo organismo e pode causar o nascimento de bebês com peso abaixo do ideal. Dados estes de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
O mesmo estudo mencionado acima, da Universidade da Califórnia, aponta que a suplementação de 400 miligramas de ácido fólico, ou vitamina B9, reduz em 40% as chances de o filho desenvolver autismo.
Outro estudo, desta vez da Universidade do Montreal, no Canadá, aponta que mulheres grávidas que praticavam pelo menos 20 minutos de exercícios cardiovasculares de intensidade moderada, como caminhada, tiveram filhos com o cérebro mais desenvolvido do que mães sedentárias.
O recomendado é consultar um preparador físico que possa fazer um planejamento para suas atividades, lembrando que o ideal é praticar exercícios de baixo impacto nas articulações e que não forcem a gestante a fazer grandes esforços na região do abdômen.
Antes de entrar neste tópico, é fundamental ressaltar que o uso de qualquer medicamento, mesmo aqueles que possam parecer inofensivos, ou que tenha o costume de ingerir, devem ser avaliados e recomendados pelo obstetra.
Confira a seguir alguns dos medicamentos que mulheres grávidas devem evitar:
De acordo com um estudo desenvolvido pelo Centro de Farmacoepidemiologia do Instituto Karolinska, na Suécia, o uso desse tipo de medicamento aumenta as chances de gerar filhos com problemas de hipertensão pulmonar persistente.
Alguns anti-inflamatórios, como o ibuprofeno e o naproxeno podem afetar a produção de prostaglandina.
O maior risco do uso deste tipo de medicamento ocorre durante o terceiro trimestre, quando ocorre a formação do feto.
Os anti-inflamatórios podem ter um impacto negativo no fechamento de canais do sistema cardio-respiratório fetal, causando problemas cardiológicos no bebê.
É sabido que os níveis de estresse podem aumentar durante a gravidez, liberando adrenalina e acionando as glândulas suprarrenais, o que pode causar um estreitamento nos vasos da placenta e redução no transporte de nutrientes para o bebê.
Além disso, o estresse prejudica o sono, a dieta e o desenvolvimento das atividades diárias. Nesse sentido, é essencial controlar o estresse durante a gravidez e evitar a possibilidade de um nascimento prematuro do filho.
A vacina contra a gripe, oferecida pelo sistema público de saúde, é de extrema importância para as grávidas, já que a mulher tem o sistema imune mais enfraquecido no período gestacional, podendo manifestar a doença com maior intensidade.
Além disso, é essencial que a mulher esteja vacinada contra varicela, hepatite B, tríplice viral (tétano, difteria e coqueluche) antes de engravidar.
Caso não tenha essas vacinas em dia, a recomendação é consultar um obstetra para uma avaliação mais precisa.
Como vimos ao longo deste post, existem vários fatores que você deve levar em consideração para manter uma gravidez saudável.
Para isso, basta realizar algumas adaptações ou alterações no seu estilo de vida.
É importante lembrar que este post serve apenas como referência e sugestões para uma gravidez mais saudável.
O ideal é que antes de adotar algumas das dicas, consultar o seu obstetra.
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