Gravidez após os 35. Conheça os riscos e os cuidados

Gravidez após os 35. Conheça os riscos e os cuidados

De acordo com dados recentes do Ministério da Saúde, cada vez mais as mulheres têm deixado a gravidez para depois dos 30 anos. O percentual de brasileiras que postergam a maternidade, atualmente, já é de um pouco mais de 30%.

A expectativa de vida aumentou nos últimos anos, e a ciência evoluiu, no entanto, ainda não é possível impedir a diminuição da fertilidade feminina, que ocorre a partir dos 35 anos de idade.

Além do envelhecimento natural das células, com a idade avançada, há alterações no metabolismo, sistema imunológico e nos hormônios, que podem dificultar a gravidez ou até mesmo causar algumas complicações para a gestação.

Mas, vale ressaltar que isso não significa que a mulher não possa ser mãe depois dessa idade. Mulheres acima de 35 anos, que são saudáveis, praticam atividade física, mantém uma alimentação equilibrada e fazem um acompanhamento médico adequado, conseguem amenizar alguns riscos

Pensando nisso, preparamos este conteúdo para que você conheça os principais riscos da gravidez após os 35 anos e como é possível preveni-los.

Boa leitura!

A gravidez depois dos 35 anos

Embora, na maioria das vezes, mulheres que tenham filhos depois dos 35 anos, possam não apresentar problemas de saúde, também existe o risco de desenvolver alguma complicação durante a gravidez. 

Por isso, é muito importante saber quais são os riscos que podem ocorrer depois dos 35 anos, apesar de uma gravidez após essa idade não ser impossível, é necessário ter alguns cuidados especiais.

Riscos e prevenção

Atualmente, a medicina já avançou tanto, que a gravidez tardia não é mais tão arriscada como já foi, principalmente se a mulher seguir algumas orientações para prevenir os riscos de desenvolver alguma complicação. 

Confira a seguir algumas dicas de prevenção para os problemas mais comuns da gravidez tardia.

Hipertensão e pré-eclâmpsia

Tanto a hipertensão quanto a pré-eclâmpsia, são três vezes mais frequentes na gravidez após os 35 anos. 

Após essa idade, existe o envelhecimento do útero, a placenta não desenvolve adequadamente e, assim, ela libera substâncias que acabam induzindo a hipertensão. 

Mais especificamente, essas substâncias agem na camada interna das veias, o endotélio, fazendo com que ele endureça e passe a necessitar que o sangue seja bombeado com mais força para circular com a velocidade necessária.

Prevenção

Alimentação saudável, com baixo teor de sódio, praticar atividade física, controlar o ganho de peso excessivo e cuidar da saúde de forma geral, ajudam a prevenir a doença. Além disso, é fundamental fazer um acompanhamento médico constante nas primeiras semanas de gravidez.

Diabetes gestacional

Com a gravidez, a produção de diversos hormônios aumenta, sendo um deles a insulina, que favorece o desenvolvimento de diabetes gestacional. Somado a isso, o nível alto de açúcar é mais comum em gestantes acima dos 35 anos.

Prevenção

Tal como mencionamos anteriormente, cuidar do peso e da alimentação, aumentar a quantidade de atividade física e cuidar do peso e da alimentação, praticar atividades físicas e cuidados redobrados no pré-natal, auxiliam a saúde da gestante e podem prevenir o risco de diabetes gestacional.

E nestes casos, o recomendado é cortar o sódio, reduzir a ingestão de carboidratos simples, açúcar e aumentar o número de alimentos integrais e com carboidratos complexos.

Baixo crescimento fetal

Atualmente, é comum que os bebês cresçam pouco, já que as mulheres têm cada vez mais empregos de alto comando, trabalhos estressantes, não comem bem, não descansam, trabalham até o fim da gestação e isso tudo pode interferir na nutrição do feto. 

Prevenção

Durante o acompanhamento pré-natal, o obstetra deve acompanhar o crescimento do bebê através do peso da gestante. Caso ele identifique que a criança está crescendo pouco, ele certamente irá recomendar repouso e poderá indicar a ingestão de alguns nutrientes complementares.

Anomalias genéticas

Existem diversas síndromes causadas por alterações genéticas, sendo a Síndrome de Down a mais conhecida. No entanto, existem outros como Síndrome de Turner, Distrofia Muscular de Duchenne, Fibrose Cística e Fenilcetonúria.

Prevenção

Fazer um planejamento para o caso de uma gravidez tardia pode ajudar muito. Para isso, existe a possibilidade de fazer criopreservação dos óvulos para garantir que eles não envelheçam e tenham menos chances de terem problemas na divisão celular. 

Placenta prévia

A placenta prévia ocorre quando a placenta recobre o colo do útero. Nesses casos, pode haver sangramentos intensos e impossibilitar o parto normal. Esta condição é mais comum em gestantes com a idade mais avançada.

Prevenção

A melhor forma de evitar esta condição é o diagnóstico precoce. Hoje em dia, é possível diagnosticar o problema antes do terceiro mês de gravidez e prevenir um parto prematuro. Evitar relações sexuais e atividades físicas de alto impacto podem ajudar.

Parto prematuro

A incidência de partos prematuros também é alta em mães adolescentes. Porém, no caso das mulheres com mais de 35 anos, acontece porque o útero está envelhecido e pode provocar o parto precoce.

Prevenção

De acordo com especialistas, a grande maioria (cerca de 95%) dos partos prematuros podem ser evitados com um pré-natal adequado e completo.

Distocia funcional

O envelhecimento do útero também atrapalha o desenvolvimento do trabalho de parto, isto é, a chamada distocia funcional, que é duas vezes mais frequente em mulheres após os 35 anos. 

Prevenção

Para prevenir esta condição, é necessário realizar um acompanhamento médico para que seja receitado pelo especialista a medicação certa, além de ter suporte psicológico.

Considerações finais

Como vimos ao longo deste post, engravidar depois dos 35 anos é cada vez mais comum. No entanto, isso não elimina o fato de que, a partir dessa idade, os riscos na gravidez aumentem.

Consequentemente também, com o aumento da idade, as chances de engravidar diminuem, além disso, também há uma série de riscos que podem se desenvolver durante a gestação. Esses riscos podem afetar a saúde da mãe e do bebê.

A boa notícia é que, atualmente, a medicina já evoluiu bastante e possibilita uma gravidez saudável mesmo depois dos 35 anos, para isso, é necessário ter alguns cuidados e, principalmente, fazer um acompanhamento médico adequado.

Se você achou que o nosso post ajudou você a conhecer mais sobre os riscos e cuidados a se ter na gravidez após os 35 anos, e se sente preparada para dar o próximo passo, clique aqui e conheça o nosso Hospital Maternidade. 

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Autor: avellarmedia
Publicado há 5 anos

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