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Nos dia 01/08, data que inicia a campanha do #AgostoDourado , e no dia 29/08, em apoio ao aleitamento materno, tivemos aqui no auditório da Maternidade Domingos Lourenço duas edições do Workshop […]
O corpo sempre dá sinal quando existe algo de errado e ao estar grávida, esses sintomas não poderiam ser diferentes. Às vezes, o problema alerta o corpo através de uma febre, um mal-estar ou uma dor.
Mas independentemente se os sinais são brandos ou não, eles podem indicar a presença de bactérias, fungos, vírus ou protozoários no organismo da mulher no período de gravidez. E é importante estar atenta, pois algumas dessas doenças se tornam ainda mais preocupantes quando contraídas pela mulher gestante.
O sistema imunológico e o corpo feminino sofrem constantes alterações, o que facilita a proliferação de micro-organismos que causam doenças quando os glóbulos brancos, responsáveis pelos combates à doenças, ficam alterados e baixos. Algumas vezes, esses agentes de doença podem até atravessar a placenta, afetando o desenvolvimento da criança.
Por esse motivo e para que a mãe fique atenta aos sinais que o corpo dá, preparamos esse texto instrutivo para falar sobre algumas doenças que a mulher grávida deve ter todo o cuidado de evitar.
Desejamos que tenha uma boa leitura!
Antes de falarmos das principais doenças, é preciso esclarecer algumas medidas que permitem que a mulher grávida previna qualquer possível contração de doença e aja o quanto antes para sanar qualquer complicação com a sua saúde, preservando também a do bebê.
Após a primeira consulta pré-natal, a mulher é recomendada a fazer uma série de exames, que vão desde a sorologia para HIV, rubéola, toxoplasmose até a coleta de urina para que se consiga detectar infecções de forma mais rápida e efetiva.
É essencial que todos esses exames sejam feitos, pois eles podem fornecer ao médico o panorama necessário sobre possíveis riscos e como proceder com os cuidados para obter uma gravidez saudável.
É importante levar em consideração o período da gestação, já que uma doença pode ocorrer nos primeiros meses e ser mais agressiva e mais fácil de progredir do que nos meses posteriores de gravidez.
Uma das frequentes causas para doença de mães e bebês são as infecções. As principais delas, são: a infecção urinária, a vaginose e a candidíase. Todas são tratadas e podem ser controladas, desde que constatadas pelo médico o quanto antes.
A doença que ocorre até o terceiro trimestre de gravidez, encontra um bebê ainda em formação e com um organismo mais vulnerável, podendo ser atingido com maior facilidade. E ainda que se consiga curar a doença, a chance para sequelas na gravidez e na criança também é maior. Entretanto, nem sempre a criança é infectada quando a mãe fica doente.
Agora, vamos falar sobre as doenças que podem acometer a mulher grávida, mas que podem ser evitadas, desde que sejam identificadas o mais cedo possível. Veja abaixo:
Dor, ardência ou desconforto ao fazer xixi. Sintomas que quase toda mulher já experienciou alguma vez na vida, porém que inspira cuidados e atenção se durar por muitos dias, pois pode caracterizar um quadro de infecção urinária.
Cerca de metade das mulheres já contraiu essa infecção e se você está grávida, você pode estar no grupo de risco.
As bactérias da urina são as causas mais comuns para esse tipo de infecção, assim como alterações anatômicas e funcionais nos rins e das vias urinárias por conta da gravidez, principalmente quando há histórico prévio de diabetes.
Essa infecção geralmente não causa alterações fetais, porém se não for devidamente curada, pode restringir o crescimento do bebê, levando até a um parto prematuro.
Em casos excepcionais e graves, quando não tratado devidamente, pode levar à morte da mãe e do filho. É uma doença que exige atenção, pois pode passar despercebida e até não apresentar sintomas. O tratamento é feito por meio de antibióticos.
Infecção causada pelo crescimento de placa bacteriana por baixo da gengiva da mãe. O quadro origina uma inflamação da membrana responsável por envolver o dente. Com isso, a gengiva fica inchada, sangra, apresenta cor avermelhada e também mau cheiro. Em casos graves, a grávida pode ainda perder os dentes.
Quando observado os sintomas, a mulher deve buscar ajuda imediata de um periodontista. Quando não tratada, a doença pode desencadear infecções que se espalham pelo organismo, acelerando até o trabalho de parto.
Essa doença pode ser causada por conta do aumento de hormônios na gravidez e pelo descuido da higiene individual.
Distúrbio que afeta a flora vaginal, diminuindo os lactobacilos, responsáveis por proteger a região. A doença eleva a quantidade de bactérias, alterando o corrimento e proporcionando um cheiro forte.
A doença pode aparecer por conta da baixa imunidade que acomete a gravidez e um dos fatores desencadeadores pode ser o estresse. A infecção pode se associar a ruptura da bolsa e um trabalho de parto prematuro. O seu tratamento pode acontecer por via oral ou vaginal e não é preciso tratar o parceiro.
Essa doença é simples de tratar na gestante, que se dá por meio de antitérmicos e analgésicos, principalmente porque os sintomas são similares com os da gripe. Porém, o grande perigo fica por conta da possibilidade de invasão do vírus a placenta, que gera um quadro infeccioso no bebê.
É essencial que, quando constatada, o acompanhamento médico da mãe aconteça de perto. O risco de contaminação do bebê chega a 80% quando a rubéola acontece nos 3 primeiros meses de gravidez, podendo ser letal para a criança.
A contaminação acontece por via respiratória, por meio de gotículas expelidas no ar. Antes de engravidar, é recomendado pelos médicos que a mulher faça sorologia para saber se ela está imune à doença. Caso não esteja, deve tomar a vacina tríplice viral. Essa vacina também protege contra sarampo e caxumba.
Infecção que se manifesta com sintomas diversos e podem até ser confundidos com uma gripe. A transmissão ocorre, principalmente pelo contato com fezes de gatos, ainda que não aparentam estar doentes.
É recomendado para a mulher grávida que evite fazer limpeza de caixinhas de gatos ou entrar em contato com gatos que sejam desconhecidos. Outro fator que deve ser evitado é ingestão de carne crua ou mal passada. Além disso, lavar muito bem legumes, verduras e frutas.
A doença pode ocasionar aborto ou sequelas graves para a criança se a infecção ocorrer no primeiro trimestre.
O micro-organismo da doença provêm do vírus da catapora e do herpes. Pode ser transmitido por transfusão de sangue, via respiratória ou, em outros casos, da mãe para o bebê.
A doença pode ser combatida por meio de antivirais que apenas diminuem o risco de complicações para a criança. Porém, se não resolvido, podem gerar malformações no sistema nervoso da criança, surdez, dificuldades de aprendizado. Em casos mais graves, pode matar.
Esse vírus está associado de forma íntima à cirrose hepática e também ao câncer no fígado. A prevenção é simples e basta estar em dia com a vacina, que pode também ser tomada durante a gravidez.
A transmissão ocorre por meio do contato com sangue infectado e por meio de relações sexuais. O risco também ocorre quando a mãe está infectada e entra em trabalho de parto, pois o seu sangue é portador da doença.
Dessa forma, o bebê precisa tomar banho imediatamente após o parto para reduzir a exposição ao sangue materno, recebendo logo em seguida a vacina contra doença. A amamentação também deve ser evitada para que a hepatite seja tratada e curada e a doença não passe para o filho pelo leite.
Sintomas como febre, dores pelo corpo, manchas podem surgir em poucas semanas depois do contágio. O parto normal só pode ser feito se a quantidade de vírus no organismo for menos do que mil cópias por mililitro. Em caso negativo, a mulher precisará ser submetida à cesárea antes que ocorra o trabalho de parto. A medida visa não infectar o bebê com a doença.
Após o parto, a criança é banhada para que seja limpa do sangue materno e recebe a primeira dose da droga antirretroviral. O bebê também não poderá ser amamentado, por conta da presença do HIV no leite.
A herpes de tipo 2 causa lesões nas partes genitais. Dessa forma, é transmitida quando há atrito com a ferida. Se a infecção ocorrer durante a gravidez, todo cuidado é pouco, pois o primeiro contato com esse vírus pode ser o mais grave. Por isso, a preocupação fica por conta da hora do nascimento.
Se a mulher tiver lesões nos 30 dias que antecedem o parto, é recomendado fazer cesárea para não expor a criança à doença.
Já o tipo 3, o da catapora, ocorre por via respiratória. Para a prevenção, é necessário se vacinar, porém em caso de infecção, o tratamento terá apenas os sintomas aliviados. No caso de o vírus passar para a criança, sequelas podem ocorrer na pele do bebê, no cérebro e dependendo da gravidade, pode ter risco de aborto.
Corrimento esbranquiçado, ardor, dor durante as relações sexuais e coceira na vagina são apenas alguns indícios sobre a doença ocasionada por fungos. Essa patologia causa grande desconforto, porém não necessariamente ocasiona males para o bebê.
Seu tratamento é feito por meio de pomadas antifúngicas receitadas pelo médico. Os fungos da doença muitas vezes podem se originar no trato intestinal e infectar a região íntima.
Se você ainda tiver algumas dúvidas sobre possíveis inconformidades durante a gravidez, recomendamos a leitura do texto 6 complicações mais comuns na gravidez. Esperamos que ajude!
Alguns cuidados básicos são de extrema importância e podem contribuir para que a mulher grávida fique segura durante o seu período de gestação.
É essencial que qualquer sintoma fora do comum, que seja constante ou que seja sentido durante esse período, principalmente nos 3 primeiros meses, seja reportado a um médico ou especialista, imediatamente. Vimos que cuidados especiais e medidas simples podem deixar a grávida tranquila e livre de sérios problemas.
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Temos todo o conforto que você e o seu bebê merecem.