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A Oxitocina (ou ocitocina), é um hormônio também conhecido por outros nomes, como: hormônio da maternidade, hormônio do nascimento e hormônio do orgasmo.
O hormônio é responsável por diversas alterações biológicas e psicológicas fundamentais durante a gestação. Além disso, ele é muito presente no momento do parto e por isso, é importante que a gestante saiba sobre ele.
Pensando nisso, elaboramos este artigo para que você compreenda como a ocitocina atua na hora do parto.
Boa leitura!
A Oxitocina, é um hormônio produzido no hipotálamo e é responsável por diversas funções reprodutivas femininas, desde a atividade sexual até o parto e amamentação.
A influência do hormônio no comportamento e fisiologia têm origem no cérebro e depois, é transferido para a glândula pituitária e liberado na corrente sanguínea. Os receptores de ocitocina podem ser encontrados em células em todo o corpo.
O hormônio, além da sua influência na reprodução, também possui funções sociais.
Os níveis de oxitocina tendem a ser maiores durante situações estressantes e de relação com outras pessoas, afetando o comportamento, a preservação de memórias, o reconhecimento e outras funções sociais.
A oxitocina é reconhecida como o principal hormônio durante o trabalho de parto e na lactação. Isso porque a sua composição estrutural é de 9 aminoácidos:
A composição química da ocitocina é idêntica à vasopressina, seu hormônio homólogo, que pode ser encontrado na glândula pituitária anterior e tem algumas funções diferentes.
Além disso, a oxitocina também possui receptores, localizados nos seguintes órgãos:
Como já mencionamos, a ocitocina é um dos principais hormônios produzidos durante a gestação e influência diversas etapas da gravidez. Confira a seguir quais são elas:
A produção de ocitocina ajuda a induzir e apressar o trabalho de parto.
Normalmente, o corpo libera altas quantidades de ocitocina, à medida que o trabalho de parto progride.
Vale ressaltar que a produção do hormônio ainda é maior quando há estimulação dos mamilos da gestante.
Sendo assim, os altos níveis de ocitocina provocam contrações do miométrio, facilitando a saída do bebê.
Já no sistema reprodutor masculino, a ocitocina atua diretamente sobre o tecido erétil, tanto no corpo cavernoso quanto no corpo esponjoso, que também está associado à ejaculação através do duto ejaculatório e da uretra.
O hormônio oxitocina induz contrações nas células mioepiteliais da glândula mamária, que intervém na extração de leite através das glândulas de Montgomery.
Além disso, sendo um tecido contrátil, a mama tem uma boa reação a este tipo de hormônio durante a ejeção na lactação, facilitando o processo de amamentação durante a estimulação na aréola pelo recém-nascido.
A retenção urinária causada pelo hormônio da oxitocina está relacionada aos eventos moleculares nos ductos basolaterais do rim.
Além disso, esta antidiurese com hiponatremia sintomática é mais frequente em mulheres grávidas que foram induzidas com ocitocina durante o parto.
As indicações e receptores da ocitocina no útero para trabalho parcial, dependem do nível do hormônio presente no organismo. Deste modo, nos primeiros momentos do trabalho de parto, pode ser indicado a ingestão de uma dose entre 1 a 6 ml por minuto, aumentando a quantidade em intervalos de 15 a 60 minutos.
Deste modo, será possível melhorar as contrações para o trabalho de parto.
A relação de mãe e filho começa bem antes do momento do parto. O hormônio é responsável por provocar o esquecimento da dor que a mãe sentiu durante o trabalho de parto, o que significa que ela não terá medo de engravidar novamente.
Embora o hormônio seja produzido naturalmente pelo organismo, a oxitocina também existe na forma sintética e é vendida sob receita com o nome Pitocina.
Em alguns casos, a injeção de ocitocina é utilizada por orientação médica, para iniciar ou fortalecer as contrações durante o parto. Após o nascimento, o hormônio pode ser utilizado para continuar a estimular contrações uterinas e diminuir a hemorragia.
A ocitocina sintética também pode ser utilizada como spray nasal. Aliás, uma pesquisa recente, descobriu que a ocitocina intranasal melhora a percepção dos indivíduos em situações sociais, aumentando alguns traços da personalidade, como confiança e altruísmo.
No entanto, vale lembrar que não existem estudos de longo prazo sobre os efeitos colaterais dos sprays de ocitocina. Já na versão injetável, usada para estimular o trabalho de parto, a bula adverte sobre efeitos colaterais, que incluem: náuseas, vômitos e dor estomacal.
Por isso, é fundamental que só seja realizada sob supervisão de um especialista, seja qual for o caso.
Como vimos ao longo do post, a ocitocina é um dos principais hormônios durante a gravidez, já que ele é responsável por preparar a futura mãe, tanto físicamente como psicologicamente.
Por esse motivo, além de ser produzida naturalmente, por vezes, ela também é utilizada de forma sintética para induzir e apressar o parto.
Mas, lembre-se que com um pré-natal adequado e um acompanhamento médico qualificado, é possível ficar mais bem preparada para um parto confortável, tranquilo e seguro.
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