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Nos dia 01/08, data que inicia a campanha do #AgostoDourado , e no dia 29/08, em apoio ao aleitamento materno, tivemos aqui no auditório da Maternidade Domingos Lourenço duas edições do Workshop […]
Os hormônios são uns dos principais responsáveis pela nossa saúde e têm como principal função coordenar e controlar a função das células e dos órgãos.
Quando se está grávida, a importância desses hormônios aumenta significativamente, pois são responsáveis por proteger e nutrir o bebê.
Além disso, eles são fundamentais para preparar o corpo da mulher para o nascimento, a amamentação e a maternidade.
Pensando nisso, preparamos este post para que você conheça um pouco mais sobre as Alterações hormonais ocorridas na gravidez e a importância de cada um dos hormônios.
Boa leitura!
O HCG (beta-HCG ou βHCG) é um hormônio presente nas mulheres grávidas, sendo que a sua taxa evolui ao longo da gestação e serve para acompanhar o desenvolvimento da gravidez.
Aliás, o exame beta, mais conhecido como teste de gravidez, é baseado no rastreamento dos níveis de HCG no sangue.
Para ter uma ideia mais precisa da influência do hormônio beta-HCG durante a gravidez, veja a seguir uma tabela com a evolução dos níveis de HCG medido em semanas, desde o último período menstrual (UPM).
Níveis de HCG em semanas desde o último período menstrual. (UPM) | |
3 semanas (UPM) | 5 – 50 mIU/ml |
4 semanas (UPM) | 5 – 426 mIU/ml |
5 semanas (UPM) | 18 – 7,340 mIU/ml |
6 semanas (UPM) | 1,080 – 56,500 mIU/ml |
7-8 semanas (UPM) | 7, 650 – 229,000 mIU/ml |
9-12 semanas (UPM) | 25,700 – 288,000 mIU/ml |
13-16 semanas (UPM) | 13,300 – 254,000 mIU/ml |
17-24 semanas (UPM) | 4,060 – 165,400 mIU/ml |
25-40 semanas (UPM) | 3,640 – 117,000 mIU/ml |
Mulheres não grávidas | <5.0 mIU/ml |
Mulheres depois da menopausa | 9.5 mIU/ml |
Um aspecto importante a ressaltar é que esses valores são apenas referenciais. Cada gravidez é única e o que pode ser considerado normal para uma, pode não ser para outra.
Sendo assim, se você tiver alguma dúvida sobre seus níveis de hCG, o indicado é procurar um médico especialista para uma consulta.
A progesterona é um hormônio sexual feminino, que durante a gravidez, é produzido pela placenta. Ou seja, quando ocorre a gravidez, a progesterona é o hormônio responsável por preparar e manter o útero para a gestação.
Com dez semanas de gravidez, aproximadamente, a placenta passa a produzir progesterona para manter esse hormônio em níveis adequados e garantir que a gestação se desenvolva adequadamente.
Caso contrário, isto é, quando não há gravidez, os níveis de progesterona diminuem, o endométrio começa a se soltar e ocorre a menstruação.
O hormônio estrogênio tem uma atuação importante durante a gravidez, ele favorece a dilatação dos vasos e prepara o corpo da mulher para o aumento do volume de sangue que circula pelas veias e artérias.
No final do primeiro trimestre, após a formação da placenta, o nível do hormônio estrogênio pode atingir índices até 30 vezes superiores às taxas anteriores à gravidez.
Outra das principais funções do estrogênio, é atuar na dilatação e no crescimento das glândulas mamárias para a futura amamentação.
Por fim, também é necessário lembrar que toda essa dilatação vascular provocada pelo estrogênio pode contribuir para o aparecimento de sintomas, como por exemplo: rinite, maior tendência a sentir calor e até dores de cabeça recorrentes.
Por esse motivo e muitos outros, é importante manter as consultas pré-natal em dia.
A prolactina é uns dos hormônios fundamentais durante a gravidez. A sua principal função é o desenvolvimento das mamas, de forma a deixá-las preparadas para a produção de leite após o parto.
Vale ressaltar que durante a gestação, não é produzido leite materno, porque os altos níveis de estrogênio bloqueiam o efeito da prolactina na produção do leite.
Após o parto, o estrogênio diminui e a prolactina passa a desempenhar um papel fundamental na produção de leite e na lactação.
Nas últimas semanas da gestação, o organismo passa a produzir relaxina, um hormônio que tem como principal função ajudar a relaxar os ligamentos e as articulações na região pélvica.
É um hormônio importante porque prepara o corpo da mulher para o trabalho de parto e, além disso, a relaxina também ajuda a suavizar o cérvix, ou seja, o colo do útero.
A ocitocina, também conhecida como hormônio do amor, é produzida pela hipófise, que é uma glândula localizada no cérebro, e é responsável por ajudar nas contrações uterinas e na liberação do leite materno.
A razão pela qual a ocitocina é conhecida como hormônio do amor é pela relação que ela possui com o apego materno.
Um estudo publicado na revista Psychological Science aponta que mulheres grávidas, que possuam níveis mais elevados de ocitocina, criaram uma melhor conexão com seus bebês após o nascimento.
Além disso, o “hormônio do amor” é liberado em demonstrações de afeto, como por exemplo, o abraço e o beijo.
Outras curiosidades sobre este hormônio é que a ocitocina costuma ser produzida em maior quantidade quando se está em um relacionamento, e uma quantidade significativa de ocitocina é liberada durante o orgasmo.
Como pudemos ver ao longo do artigo, são inúmeras as mudanças que ocorrem no organismo feminino durante a gravidez, como as mudanças de humor.
Mas também vimos que esses hormônios são os principais responsáveis pelo desenvolvimento saudável e adequado da gravidez. Claro, quando essas taxas hormonais estão em equilíbrio.
Esperamos que depois de ler este post você entenda um pouco mais sobre as alterações hormonais ocorridas durante a gravidez e a importância de cada um dos hormônios.
Se você achou que o nosso post ajudou você a conhecer a função dos hormônios durante a gravidez, e se sente preparada para dar o próximo passo, clique aqui e conheça o nosso Hospital Maternidade.
Temos todo o conforto que você e o seu bebê merecem.