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A cesárea é um tipo de parto que consiste numa cirurgia onde é realizado um corte no abdômen e outro no útero para abrir espaço para o obstetra retirar o bebê.
No Brasil, de acordo com dados do Ministèrio da Saúde, é estimado que 40% dos partos realizados na rede pública sejam cesarianas.
Já nas instituições particulares, a porcentagem de cesáreas realizadas aumenta para 85% dos casos.
O debate acerca da elevada taxa de partos cesarianos é acirrado. Cientistas, médicos e pacientes possuem opiniões diferentes sobre o melhor método para realizar um parto.
No entanto, existem algumas situações em que a cesárea é necessária e o processo é bastante seguro.
Pensando nisso, elaboramos este post explicando tudo que você precisa saber sobre o parto cesárea.
Boa leitura!
A cesárea pode ser indicada em duas situações diferentes, pode ser por escolha da própria gestante, ou por alguma necessidade médica.
No primeiro caso, mulheres que optam por fazer a cesárea antes mesmo de saber se há possibilidade de ser parto normal, podem ter motivos pessoais ou médicos diversos.
Por exemplo, o medo da dor do parto normal, receio que o períneo não volte ao normal após o parto, ou apreensão de não chegar a tempo ao hospital – se for o caso de esperar que o trabalho de parto comece naturalmente.
E os motivos que levam à necessidade de realizar uma cesárea também são variados e dependem de uma série de fatores médicos.
Por exemplo, às vezes não há dilatação suficiente na tentativa de parto normal, o bebê pode estar mal posicionado, pode apresentar quadro de sofrimento fetal, no qual falta oxigenação adequada para o bebê ou quando o trabalho de parto demora mais que o ideal – o que pode prejudicar a oxigenação do bebê.
No entanto, é importante salientar que apesar das complicações mencionadas, esses fatores não tornam a cesárea necessariamente obrigatória. Nesses casos, o médico deve fazer uma avaliação e aconselhar a gestante pela melhor opção.
Nos casos em que a mulher opta pelo parto cesariano, o procedimento pode ser agendado e, sendo assim, é necessário realizar uma preparação para o dia do parto.
A recomendação é que a gestante faça um jejum de 8 horas antes da cirurgia.
No entanto, é importante ressaltar que nas situações em que ocorra uma cesárea não planejada, o fato de não ter feito o jejum, não prejudicará a cirurgia. O que pode ocorrer é um aumento da sensação de náusea durante o procedimento.
No hospital
Após chegar ao centro cirúrgico, é aplicada a anestesia, que vai variar de acordo com a paciente, seu quadro clínico e a situação do trabalho de parto.
Existem dois principais variações de anestesia:
O tipo de anestesia mais adequada será indicado pelo anestesiologista, sendo que a principal diferença entre elas está no local da aplicação. Enquanto na anestesia raquidiana o anestésico é aplicado no líquido que envolve a espinha, na anestesia geral o anestésico pode ser inalatório ou venoso, sendo indicado em casos mais graves, como gestantes que apresentem eclâmpsia ou impossibilidade de realizar raquidiana.
A raquidiana apresenta a vantagem de manter a mãe acordada durante o parto, mas evitando que sinta dores do peito para baixo.
A partir do momento em que a anestesia faz efeito, dá-se o início da cirurgia. Durante o processo cirúrgico, são realizados dois cortes, um com cerca de 10 centímetros na região acima do osso púbico e um corte menor no útero.
Quando a parede uterina e a bolsa das águas são rompidas, respectivamente, pelo médico, o mesmo consegue o espaço necessário para retirar o bebê da barriga da mãe.
Nesse momento, um médico auxiliar fará uma primeira avaliação da oxigenação e dos batimentos cardíacos do bebê.
Após isso, ele corta o cordão umbilical e entrega o recém-nascido para o neonatologista para uma avaliação mais completa.
A partir daí o bebê è apresentado à mãe e entregue ao acompanhante.
Terminado este processo, é retirada a placenta e são dados os pontos em cada um dos cortes.
Em média, uma cesárea dura cerca de uma hora, isto é, caso não haja complicações.
Após o nascimento do bebê, o procedimento pode variar de hospital para hospital. Em determinadas maternidades, é permitido que a paciente fique na sala de cirurgia por um tempo maior para se recuperar da anestesia.
Mas em outros hospitais, a mãe é levada para o quarto e após algum tempo, já pode segurar o seu filho.
Em todo caso, é recomendado que a mãe fique em repouso absoluto de 6 a 12 horas. Além disso, é necessário ficar, pelo menos, 36 horas internada antes de receber alta.
No entanto, é importante salientar que, em casos de partos que tenham apresentado complicações maiores, o período de internação pode ser maior.
Após receber alta, a dor do pós-operatório mais intensa deve passar entre 5 e 7 dias. No entanto podem surgir dores menores e desconfortos durante algumas semanas (ou até meses).
O uso de analgésicos e anti-inflamatórios pode ajudar a reduzir o desconforto durante esse período. Além disso, a utilização da cinta modeladora pode ser muito útil para amenizar a dor, mas é fundamental discutir sobre a possibilidade de usar a cinta com o médico.
Por último, é importante lembrar que ao optar por um parto cesárea, a mulher se submeterá a uma cirurgia. E por mais tranquila que seja, a recuperação tem sempre as suas dificuldades e um processo de cuidado deve ser seguido à risca.
Por outras palavras, toda cirurgia passa pela etapa do pós-operatório onde a intensidade e duração das dores, desconfortos e limitações físicas podem incomodar bastante.
Ao longo do artigo tivemos a oportunidade de acompanhar como funcionam as cesarianas.
A realização do parto cesárea pode ocorrer por dois motivos: escolha da mulher ou necessidade médica.
Além disso, vimos que embora a cesárea seja uma cirurgia, é inevitável passar pelo desconforto do pós-operatório. Mas, atualmente, existem diversas formas de amenizar essas dores.
Por último, agora que você já conhece como funciona o parto cesárea, converse com o seu médico e analise qual é a melhor opção para você e o seu bebê.
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