Uma ação de resPEITO! 🤱
Nos dia 01/08, data que inicia a campanha do #AgostoDourado , e no dia 29/08, em apoio ao aleitamento materno, tivemos aqui no auditório da Maternidade Domingos Lourenço duas edições do Workshop […]
A principal preocupação dos futuros pais é com o desenvolvimento e a saúde do bebê. Por esse motivo, é fundamental fazer um acompanhamento pré-natal rigoroso e seguir à risca o calendário obrigatório de vacinas para gestantes, de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Durante os primeiros meses de vida, o processo de imunização do bebê depende diretamente do leite materno. Já os anticorpos, ou seja, as células de defesa do corpo humano, são transmitidos durante a gestação.
Sendo assim, manter as vacinas em dia é a melhor forma de proteger o seu filho contra a possível ação dos vírus.
Pensando nisso, preparamos este artigo para que você conheça quais as vacinas que precisa tomar durante a gravidez.
Boa leitura!
Em primeiro lugar, vale salientar que as vacinas são divididas em dois grupos distintos:
São vacinas indispensáveis, recomendadas pelo Ministério da Saúde.
São vacinas indicadas em casos em que determinada região passa por surtos de doenças causadas por infecções virulentas.
Confira a seguir as características de cada uma.
Como mencionamos anteriormente, são vacinas obrigatórias para gestantes, de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Elas são:
Para que serve?
A principal função desta vacina é proteger a mãe e impedir a contaminação do bebê pela bactéria Bordetella pertussis, que pode provocar o surgimento de coqueluche.
Além disso, a vacina também é responsável por imunizar a criança contra o tétano neonatal, infecção causada por uma toxina que atinge o sistema nervoso central do bebê através do cordão umbilical e provoca dificuldades durante a amamentação, contrações e espasmos na criança, podendo levar à óbito em casos mais graves.
Por último, a dTpa também imuniza contra a difteria, que atinge a garganta e o nariz, e da coqueluche, uma infecção do trato respiratório também chamada de tosse convulsiva.
Indicação
As grávidas que não estiverem com o calendário de vacinação em dia ou nunca tenham sido vacinadas, precisam ser imunizadas. Caso a gestante nunca tenha sido imunizada, não tenha completado as vacinas ou a última vacina tenha sido realizada há mais de 10 anos é necessário realizar as 3 doses da vacina dupla do tipo adulto (dT), com intervalos de 30 dias entre cada dose e a última dose deve ser realizada com pelo menos 20 dias de antecedência para o parto.
Caso a gestante tenha realizado a vacina entre 5 e 10 anos antes da gestação, deve somente realizar o reforço com uma dose da dT.
O Ministério da Saúde recomenda que todas as gestantes sejam vacinadas entre a 27ª e a 36ª semana de gestação com uma dose da vacina tríplice bacteriana acelular e essa dose deve ser aplicada até um mês antes do parto.
No caso de mulheres que já estejam com o calendário de vacinação em dia, é necessário realizar um reforço.
Para que serve?
A vacina tem como função imunizar mãe e filho contra a ação do vírus da hepatite B. A doença pode desencadear uma inflamação no fígado e aumentar as chances de parto prematuro.
Indicação
A futura mãe deve tomar três doses durante a gestação, todas fornecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
A primeira dose deve ser aplicada no primeiro trimestre de gestação e as doses seguintes num intervalo de trinta dias entre cada uma.
Além disso, é importante lembrar que se a mulher já tiver tomado alguma outra dose antes de engravidar, ela só deve tomar as doses que faltaram.
Para que serve?
A vacina serve para proteger gestantes da infecção do vírus da gripe, chamado cientificamente de influenza, e de quadros mais graves, como bronquite e pneumonia.
A vacina contra a influenza protege a gestante, o feto e (após o nascimento) até o bebê recém-nascido durante os primeiros seis meses.
Indicação
A vacina tem dosagem única e pode ser tomada em qualquer mês da gravidez, no máximo 45 dias antes do parto.
A vacina é disponibilizada pelo SUS anualmente, apenas durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, geralmente nos meses de abril e maio, período que antecede o inverno (quando ocorrem mais casos da doença).
Por fim, vale lembrar que a vacina é contraindicada para quem tem alergia a ovo, já que contêm grandes quantidades de proteínas do ovo e podem provocar reação alérgica.
As vacinas de recomendação especial são apenas indicadas nos casos em que o obstetra encontre riscos de exposição para a saúde da mãe e do bebê. Estas vacinas só devem ser tomadas sob orientação médica. Entre as principais vacinas de recomendação especial, estão:
Vale ressaltar que o obstetra poderá solicitar outras vacinas ou medicamentos, dependendo do caso. Por esse motivo, é imprescindível consultar o médico antes de tomar qualquer decisão.
Além das vacinas obrigatórias e das vacinas de recomendação especial, existem alguns tipos de vacinação que não devem ser realizadas durante a gestação e só devem ser aplicadas após o pós-parto, sempre sob orientação médica, principalmente, no período de aleitamento. As principais vacinas contraindicadas na gestação são:
Como vimos ao longo do artigo, o período pré-natal é de extrema importância para a saúde da mãe e do bebê.
Por esse motivo, é fundamental fazer um acompanhamento médico adequado durante esse período para receber orientações sobre as vacinações e cuidados a ter durante esta etapa única na sua vida.
Por fim, vale ressaltar que as vacinas devem ser realizadas sob orientação médica, para que sejam avaliadas todas as possíveis contra indicações, alergias, entre outros.
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Temos todo o conforto que você e o seu bebê merecem.