Estou grávida, e agora?

Estou grávida, e agora?

O resultado positivo no teste de gravidez muda completamente a vida da maioria das mulheres, e, com isso, milhares de pensamentos e dúvidas começam a surgir como: “Estou grávida,e agora?”

A gestação demanda uma quantidade extra de cuidados em função do crescimento e cuidado do bebê, já que há uma carga  maior de trabalho metabólico e metabolismo basal, que é o índice que revela a quantidade de energia que cada pessoa gasta enquanto dorme.

Por isso, é um período de grandes transformações, que pode trazer dúvidas e medos.

Pensando nisso, elaboramos este artigo para que você possa planejar as próximas etapas da sua gravidez com mais segurança, tranquilidade e conforto.

Boa leitura!

Primeiros exames

A gestação só é mesmo confirmada por meio de um exame de sangue, o beta-hcg.

Assim que o resultado indica positivo, é importante realizar exames gerais para verificar anemia, tipo sanguíneo, diabetes, patologias da tireóide, colesterol e infecções com possível transmissão vertical (da mãe para o bebê durante a gestação).

Os exames de sangue mais comuns dessa primeira fase da gravidez são:

Agora, se você já teve casos de aborto, é importante fazer um segundo exame beta-hcg para ver se há evolução na gestação. Por isso, em alguns casos, o médico pode pedir para que você repita o exame para analisar se o embrião está se desenvolvendo bem.

Plano de saúde

Agora que você tem a certeza  de que está grávida, o próximo passo é analisar o seu plano de saúde. Por isso, é importante que você verifique quais são os serviços que o seu plano de saúde cobre (como, por exemplo, exames, pré-natal, parto e até mesmo cuidados com o bebê depois do nascimento).

Nesse sentido, é fundamental que você estude a lista de profissionais conveniados, para escolher o obstetra que vai acompanhar a sua gestação. Outra boa dica é procurar indicações de outras mulheres que já tiveram filhos.

Se você não possui convênio, analise a possibilidade de contratar um, pelo menos para cobrir despesas com exames. Tendo em vista o período de carência na contratação de novos planos, o parto dificilmente terá cobertura. Porém, você também pode analisar as condições de pagamento em maternidades particulares.

Pré-natal

Confirmada a gravidez e escolhido o obstetra, é hora de marcar uma consulta e iniciar o pré-natal. Pense antecipadamente nas perguntas para fazer ao médico e esclareça todas as suas dúvidas. É muito importante que você se sinta confortável, segura e crie uma relação de confiança com o profissional.

A recomendação do Ministério da Saúde é de 6 consultas, no mínimo, durante a gestação para garantir uma assistência adequada a mulher e ao bebê. A partir dos seis meses, a frequência das consultas vai variar de acordo com a condição clínica de cada gestante e as recomendações do seu médico.

Ultrassonografia

O primeiro exame de ultrassonografia normalmente é realizado logo após a descoberta da gravidez, entre a sexta e a oitava semana. O exame é feito por via intravaginal e serve para visualizar o embrião e a bolsa gestacional, identificar a presença de batimentos cardíacos no feto, confirmar a idade gestacional, estimar a data provável do parto, avaliar se o embrião está implantado no útero ou fora dele e detectar uma gestação gemelar precoce.

Já a segunda ultrassonografia deve ser realizada entre a 11ª e a 13ª semana de gestação. Nesse segundo exame é feita a avaliação do desenvolvimento do bebê e o teste de translucência nucal. Algumas alterações nessas duas medidas podem indicar alterações nos cromossomos, malformação ou alguma síndrome genética. Nesse caso, é possível que sejam solicitados exames complementares para uma investigação mais detalhada.

Hábitos

Um dos aspectos mais importantes a estar atenta são hábitos que possam interferir na gestação. Cuidar da sua saúde e a do bebê é fundamental para uma gravidez tranquila e sem complicações.

É preciso investir em uma alimentação saudável, com a ingestão de muitas frutas, verduras e leguminosas. Mesmo que você sinta enjoo e náuseas nos primeiros meses, é necessário fazer um esforço para manter uma alimentação adequada.

Os hábitos de consumo de cigarro e de bebidas alcoólicas também podem aumentar o risco de abortos espontâneos. O cigarro compromete o crescimento intrauterino e o álcool pode causar malformações e afetar estruturas importantes no crescimento do seu filho. Além disso, o cigarro e o álcool podem causar distúrbios neurológicos como a hiperatividade e irritabilidade, após o nascimento. Deste modo, se você é fumante, pare drasticamente com o cigarro e não consuma bebidas alcóolicas.

Durante a gravidez, existem muitas restrições para o uso de medicamentos, isso se dá porque algumas substâncias podem comprometer o desenvolvimento do bebê, causar malformações e abortos. Por esse motivo, é muito importante que você não se automedique.

Fale sempre com o seu médico sobre grandes desconfortos que possa estar sentindo, como: dores de cabeça, excesso de gases ou dores nas costas, que são comuns na gestação. Se houver a necessidade de tomar algum medicamento, apenas o médico obstetra poderá receitar.

Durante a gestação, a sensação de cansaço é intensa. Nos primeiros meses, ocorre o excesso de sono, e o peso da barriga também começa a dificultar as tarefas diárias. Essa sensação de cansaço é normal, afinal, seu corpo está sobrecarregado, tendo que trabalhar para suprir as suas necessidade e as do bebê, que está num processo de crescimento constante. Deste modo, é muito importante descansar e evitar atividades pesadas.

Fazer atividade físicas leves, como a caminhada, ajudam a aliviar os inchaços, reduzem os riscos de hipertensão e diabetes gestacional e ajudam a controlar o peso. Além disso, a atividade física libera serotonina, causando uma sensação de bem-estar. Existem excelente opções de atividades físicas para gestantes, tais como: yoga, pilates, natação e hidroginástica. No entanto, consulte sempre o seu obstetra antes de iniciar uma atividade.

Parto

Por último, é importante começar a planejar o seu parto, caso você ainda não tenha pensado sobre isso. Existem algumas formas de trazer o seu bebê ao mundo, e é essencial que você se informe bastante sobre elas.

Os tipos de parto mais comuns são: cesárea, parto natural, domiciliar.

Uma dica para ajudar nessa escolha é conversar com outras mulheres que já passaram pela experiência, e, principalmente, com o seu obstetra, pois ele avaliará as suas condições e lhe dirá as melhores opções para o seu caso.

Se você desejar um atendimento especializado, procure uma equipe multiprofissional de parto.

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Temos todo o conforto que você e o seu bebê merecem.

Autor: Larissa
Publicado há 6 anos

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