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A gravidez ectópica é uma preocupação para muitas mulheres. Principalmente porque os seus sintomas são difíceis de identificar, já que são muito semelhantes ao de uma gravidez normal.
Embora na maioria dos casos de gravidez ectópica, a gestação precise ser interrompida cirurgicamente, isso não afeta futuras gestações, desde que o problema seja corretamente identificado e tratado.
Neste artigo, você vai conhecer o que é uma gravidez ectópica, as suas causas, sintomas e principais opções de tratamento.
Boa leitura!
Numa gravidez que se desenvolve normalmente, um óvulo fertilizado passa pelas trompas de falópio e chega ao útero, local onde se implanta o embrião para progredir.
Por sua vez, numa gravidez ectópica, o óvulo fertilizado se implanta fora do útero, se anexando em áreas que não estão preparadas para colher um embrião em crescimento, como por exemplo, nas trompas de falópio, ovário, cérvix e outras áreas do abdômen.
Nesses casos, não é possível que a gravidez continue.
No entanto, a chance de uma gravidez ectópica ocorrer é baixa, sendo que, em média, atinge apenas 2% das gestações.
A gravidez ectópica pode ser tratada e, após uma avaliação, o médico especialista é a pessoa mais indicada para fornecer informações sobre as opções de tratamento.
Existem três principais motivos principais que podem originar uma gravidez ectópica. Eles são:
Nos casos em que uma das trompas de falópio apresenta um quadro infeccioso, ela pode ficar inteiramente ou parcialmente fechada, impedindo a chegada do óvulo fertilizado ao útero.
Em casos em que a mulher já tenha passado por alguma cirurgia, o tecido cicatricial também pode bloquear o caminho do óvulo fertilizado.
Por vezes, o formato das trompas de falópio pode apresentar alguma anomalia devido a um crescimento fora do comum ou defeito congênito. Nesses casos, o óvulo fertilizado pode ter dificuldades para passar para o útero.
Os fatores de risco para ocorrer uma possível gravidez ectópica são:
Os sintomas da gravidez ectópica são difíceis de ser identificados, porque os sinais apresentados são os mesmos de uma gravidez normal, até o primeiro trimestre. No entanto, é importante ressaltar que a gravidez ectópica é rara e o médico é a pessoa mais apropriada para realizar o diagnóstico.
Além disso, algumas mulheres não sentem nenhum dos sintomas, mas se algum aparecer, os sinais da gravidez ectópica serão notados entre a 4a e a 12a semana de gravidez. Entre os principais sinais da gravidez ectópica, estão:
Vale destacar que esses sintomas podem surgir no início da gravidez, ou até mesmo antes de você saber que está grávida.
Na maioria dos casos, os sinais de uma gravidez ectópica poderão ser reconhecidos pelo seu médico logo no primeiro ultrassom realizado.
Recomenda-se que, ao notar dores agudas que durem mais que alguns minutos, você deverá entrar em contato com um médico, imediatamente.
Além disso, nos casos em que houver sangramento vaginal, dores abdominais, dores nos ombros, fraqueza, tontura ou desmaios, o ideal é que você vá para um hospital para realizar uma avaliação mais precisa.
Para chegar ao diagnóstico de gravidez ectópica, o médico irá solicitar a realização de alguns exames, tais como:
O tratamento para uma gravidez ectópica consiste no rompimento cirúrgico do mesmo, ou por meio de medicamentos cujo objetivo é restaurar a trompa de falópio afetada. Entre os principais tratamentos para a gravidez ectópica, estão:
Ajudam o corpo a absorver o tecido da gravidez.
É um procedimento semelhante ao da laparoscopia, que consiste na remoção do tecido remanescente da gravidez ectópica e reparação ou remoção da trompa de falópio afetada.
Essa opção pode ser sugerida nos casos em que a trompa estiver alargada ou tiver sido rompida durante a gravidez ectópica.
Como vimos ao longo deste post, a gravidez ectópica é relativamente rara e passível de tratamento, por esse motivo, se você notar alguns dos sintomas mencionados, consulte um médico para obter orientações adequadas.
Nesse sentido, se você está preocupada e se perguntando se poderá ter uma gravidez saudável após uma gravidez ectópica, a boa notícia é que existem tratamentos capazes de reverter o quadro clínico. No entanto, o melhor a fazer é conversar com o seu médico.
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