Uma ação de resPEITO! 🤱
Nos dia 01/08, data que inicia a campanha do #AgostoDourado , e no dia 29/08, em apoio ao aleitamento materno, tivemos aqui no auditório da Maternidade Domingos Lourenço duas edições do Workshop […]
Durante a gestação, é normal que os futuros pais tenham dúvidas em relação aos cuidados a se ter com a saúde do bebê, assim como da própria mulher grávida. Desta forma, buscam entender sobre os cuidados necessários quanto a alimentação, prática de atividades físicas, descanso, repouso e muitos outros.
Porém, uma das maiores dúvidas, e que deve acender um alerta acerca das fontes buscadas, se dá por conta de qual remédio pode ou não consumir durante a gravidez e quais as fórmulas que podem apresentar danos ao organismo, tanto da gestante, quanto da criança.
É necessário se conscientizar, pois muitas vezes os medicamentos que são contraindicados podem levar a casos como aborto e até alterações no funcionamento e formação dos órgãos do bebê. Já adiantamos que este é um tema delicado, que requer recomendações expressas do seu médico e jamais se deve aceitar medicamentos indicados por terceiros.
Pensando nisso e como uma forma de esclarecer ainda mais esse assunto, preparamos esse texto para te ajudar a entender que remédios são esses e como reconhecê-los para evitá-los.
Desejamos uma boa leitura!
Quase todas as medicações são contraindicadas para a mulher grávida e algumas podem ser utilizadas apenas sob orientação médica. Existe ainda uma classificação criada pela FDA (Food and Drug Administration) que busca avaliar o risco e benefício de cada remédio.
Os medicamentos que estão classificados como D ou X são absolutamente proibidos no período de gravidez, pois podem causar má formação do feto ou até aborto. Já os medicamentos que têm o uso desaconselhado, estão na classificação B e C. Apenas medicamentos com risco A podem ser usados pela mulher grávida, mas com orientação do obstetra.
A maior razão para que esses medicamentos sejam contraindicados se dá por conta de substâncias presentes nos remédios, que chegam ao organismo da mulher e entram em contato com o organismo do bebê por meio da placenta.
A criança, que ainda está formando seu sistema imunológico, acaba não estando preparada para lidar com o processo químico e isso pode prejudicar sua formação.
Para evitar o risco de estar vulnerável aos efeitos que o medicamento produz, é fundamental consultar a bula e também pedir orientação médica. A bula contém instruções e informações sobre possíveis efeitos colaterais, que devem ser alertados ao médico, caso comecem a aparecer com o seu consumo mesmo sendo prescrito por ele.
Agora, conheça mais sobre as classificações de risco de medicamentos para a mulher grávida e quais são essas substâncias.
Sem evidência de risco para mulheres grávidas. A partir de estudos feitos em laboratórios, foi possível constatar que consumir esses remédios de forma controlada e orientada não gerou qualquer tipo de problema dentre os 3 trimestres de gravidez.
Alguns desses remédios de Risco A são: Retinol A, Liotironina, Vitamina D3, Ácido fólico e Piridoxina.
Não há estudos feitos diretamente em mulheres grávidas. As experiências foram feitas em animais e também não foram encontrados riscos, porém houve efeitos colaterais que não foram confirmados após o consumo desse tipo de medicamento por mulheres, principalmente no último trimestre de gravidez.
Alguns desses remédios de Risco B: Busonid, Gamax, Keforal, Benzatron e Sinvastatina.
Também não foram realizados estudos em mulheres grávidas e as experiências aconteceram, mais uma vez em animais. Alguns puderam apresentar efeitos colaterais no feto, mas o benefício para os males tratados acabou justificando o potencial de risco que se estava submetido ao consumir o remédio.
Alguns desses remédios de Risco C: Tolrest, Gamaline V, Desonida, Hepatilon e Pravacol.
Os testes foram feitos em humanos, pois apresentaram riscos altos quanto ao seu consumo em período de gravidez. O uso só pode ser feito se o risco em que a mulher está colocada for justificado pelo benefício que lhe pode trazer para a saúde. Um desses casos seria quando a mulher grávida apresentar risco de vida ou algum caso de doença grave, onde não se pode utilizar outro tipo de remédio.
São alguns desses remédios de Risco D: Cortisona, Enalapril, Clobazam, Aspirina (Ácido Acetilsalicílico), Espironolactona, Clorazepato, Metadona, Vincristina, Fenobarbital e Benzodiazepinas.
Estudos com esses medicamentos revelaram grandes chances de aborto ou má formação do feto. Os riscos para a mulher grávida são superiores a qualquer benefício que possa vir a trazer. Esse tipo de remédio não pode ser consumido em hipótese alguma.
São alguns desses remédios de Risco X: Metotrexato, Tetraciclinas e Penicilamina.
A gravidez é um dos períodos mais bonitos na vida da mulher, mas muitas vezes gera uma série de dúvidas acerca do que fazer ou não durante esse momento.
Pensando nisso e para dar continuidade ao assunto em demais vertentes, indicamos a leitura do texto 10 coisas que grávida não pode fazer para que você continue se informando e aprendendo mais sobre essa fase tão importante da vida.
Esperamos que goste!
Estar grávida impõe uma série de cuidados que a mãe precisa ter para não deixar nada passar despercebido e acabar correndo um risco que poderia ter sido evitado.
Sobre os remédios, se segue a mesma premissa. Ainda que existam medicamentos que possam ser consumidos de forma segura, é sempre essencial buscar a orientação do seu obstetra para sanar qualquer tipo de dúvida sobre o assunto.
Se você achou que o nosso post ajudou você a entender que tipos de remédio são ou não permitidos quando se está grávida, clique aqui e conheça o nosso Hospital Maternidade.
Temos todo o conforto que você e o seu bebê merecem.