Uma ação de resPEITO! 🤱
Nos dia 01/08, data que inicia a campanha do #AgostoDourado , e no dia 29/08, em apoio ao aleitamento materno, tivemos aqui no auditório da Maternidade Domingos Lourenço duas edições do Workshop […]
A Placenta Acreta, também conhecida como Acretismo Placentário, ocorre quando os limites da placenta dentro do útero são ultrapassados. Em outras palavras, é uma complicação que ocorre quando a placenta não está posicionada da maneira correta.
Por conta desse mal posicionamento, não só a hora do parto fica comprometida, mas também a saúde da mãe e do bebê. Além disso, por apresentar riscos de hemorragia, a placenta acreta é uma das grandes causadoras de óbitos após o parto.
Pensando na sua saúde e na do seu bebê, preparamos este post para que você saiba quais são os tipos de placenta acreta, suas causas, sintomas, diagnóstico e como é feito o tratamento.
Desejamos uma excelente leitura!
A placenta acreta pode ocorrer de três diferentes maneiras, variando de acordo com a profundidade em que está inserida no útero. Portanto, para compreender os tipos de placenta acreta, é necessário entender quais são as camadas do útero.
A camada mais externa da parede uterina é chamada de perimétrio. O endométrio, por sua vez, é a camada mais interna. Já o miométrio, é a camada mais grossa e compõe partes do útero, como o colo, cornos uterinos e corpo. De acordo com sua extensão, a placenta acreta pode ser classificada em três diferentes maneiras:
A placenta acreta, em alguns casos, está relacionada à placenta pélvica, que é quando a placenta se fixa abaixo do local esperado. Além disso, no caso de uma gestante apresentar placenta prévia, que é quando a placenta se localiza abaixo do local esperado, são grandes as chances de desenvolver o acretismo.
Outros fatores que podem contribuir para a placenta acreta, são:
A placenta acreta geralmente não apresenta sintomas que sejam perceptíveis pela gestante. Por isso, é fundamental o acompanhamento médico correto durante o pré-natal, já que irá ajudar na identificação do problema.
Apesar disso, o que pode ocorrer em alguns casos é a presença de sangramentos vaginais discretos durante a gestação. Caso sejam observados sangramentos sem motivos aparentes e nem dor, é mandatório procurar ajuda médica para que a causa seja identificada e com isso, o tratamento seja iniciado.
Os riscos que a placenta acreta causam à gestante, sao: hemorragia pós-parto, complicações durante o parto, parto prematuro e uma cesariana de emergência.
Por conta do risco de hemorragia, recomenda-se que o local do parto possua uma UTI e uma equipe preparada para agir na hora certa.
Além disso, pode ocorrer também a ruptura da bexiga, a perda de fertilidade, a coagulação e em alguns casos, até o óbito.
No entanto, os riscos da placenta acreta estão relacionados ao seu diagnóstico. Isto é, quanto antes descoberto o problema, menores são os ricos.
Como falamos anteriormente, os sinais da placenta acreta são quase imperceptíveis, podendo ocorrer até de não ser identificado antes do momento do parto. Por conta disso, é fundamental o acompanhamento médico adequado durante o pré-natal.
O problema pode ser identificado em exames de imagem, como a ultrassonografia, que ao apresentar suspeitas ou ausência de conclusões para o médico, pode ser acrescido de uma ressonância magnética.
Se não descoberta antes, as suspeitas de placenta acreta durante o parto podem ocorrer de três maneiras:
O tratamento da placenta acreta varia de uma mulher para a outra, mas o procedimento médico recomendado é uma cesariana junto da histerectomia programada, que é o processo de retirada de útero.
No caso da gestante estar de acordo com o procedimento, o recomendado é sua realização na 34ª semana, por ser um período mais seguro e resultando um melhor equilíbrio entre os resultados tanto para a gestante como para o bebê.
Além disso, para preservar a fertilidade da mulher, pode ser realizada apenas a cesariana e remoção da placenta, sendo recomendado o acompanhamento médico no pós-parto.
Após receber o diagnóstico da placenta acreta, a gestante deve evitar grandes esforços e manter uma boa alimentação. É importante também, por conta da significativa perda de sangue provocada pela placenta acreta que a gestante mantenha uma alimentação rica em ferro (cereais integrais, leguminosas, vegetais verdes).
Tendo em vista os riscos da placenta acreta, tanto para a gestante como o seu bebê, não deixe de realizar os exames adequados e mantenha o acompanhamento médico de maneira correta. Como já falamos, quanto mais cedo o diagnóstico for realizado, menores serão os riscos.
Um dúvida comum é se é possível engravidar de novo, mesmo após ter placenta acreta. Para fornecer uma resposta precisa, é fundamental fazer uma avaliação médica, bem como a realização de exames, como a histeroscopia diagnostica, por exemplo, pois ainda há o risco de desenvolver a placenta acreta novamente. Para isso, é fundamental a busca por profissionais qualificados e um hospital com a melhor estrutura para realização dos exames.
Se você achou que o nosso post ajudou você a entender mais e tirar as suas dúvidas sobre a placenta acreta, clique aqui e conheça o nosso Hospital Maternidade.
Temos todo o conforto que você e o seu bebê merecem.