Quero engravidar, mas… estou pronta para assumir meu papel de mãe?

Quero engravidar, mas… estou pronta para assumir meu papel de mãe?

Embora a maternidade seja recheada de momentos de amor, não podemos negar que ela é marcada por diversas pressões, que são vindas de todos os lados: da família, dos amigos, da mídia e de demais influências. Tamanhas expectativas sociais podem afetar – e muito – a cabeça, as emoções e a vontade de uma mulher querer engravidar, que faz a pergunta desse título ser mais comum do que a gente imagina. 

Se esse questionamento lhe passou pela cabeça, esta leitura é para você. Neste post, nós trazemos uma reflexão sobre o papel da mãe, desmistificando as imposições sociais, as opiniões alheias e os “obstáculos” que aparecerão no caminho. Afinal, tudo o que você precisa é de segurança para tomar essa grande decisão da sua vida.

Desejamos uma excelente leitura!

Quando a mulher que quer engravidar começa a se sentir mãe? 

Depende inteiramente do seu histórico de vida. Com certeza, você já ouviu falar de meninas (ou você foi uma delas) que, durante a infância, brincavam de “mãe e filha” com as bonecas. Nessa brincadeira, a criança passa a conhecer, de forma lúdica, os sentimentos que envolvem a maternidade, como o amor, o afeto e o cuidado. 

Por isso, podemos dizer que o instinto materno pode vir desde muito antes de a mulher engravidar, mas ele também pode aparecer somente no início da gestação ou até mesmo na reta final dela. Não há nenhuma regra e não precisa haver uma cobrança.

Na realidade, o que irá permitir uma maior ou menor consciência da maternidade e dos seus desdobramentos é a forma que essa mulher irá lidar com os seus sentimentos, sobretudo com os que aparecerem durante a gravidez. 

Afinal, a gestação pode ser marcada por diversas incertezas, como: o medo do aborto espontâneo, a preocupação com o desenvolvimento do bebê e a ansiedade com o pós-parto e com todos os próximos anos que virão.

O que pode fortalecer o vínculo entre mãe e bebê?

A construção desse relacionamento começa muito antes de a mulher pegar o bebê em seus braços. Antes de engravidar ou durante a gravidez, uma mulher que recebe o apoio emocional da família, dos amigos e do companheiro pode conseguir se manter mais tranquila e trabalhar psicologicamente a sua relação com o bebê. 

Após o parto, esse vínculo pode ser fortalecido durante o aleitamento materno, já que ele simboliza os primeiros contatos entre mãe e filho. O contato pele a pele, o cheiro da mãe e o próprio ato da amamentação deixam o bebê mais acolhido, seguro e ajudam a despertar as suas primeiras noções de espaço, tempo e também os seus sentimentos.

Porém, a própria amamentação pode se tornar uma pressão social muito angustiante. Infelizmente, muitas mulheres podem ouvir comentários negativos e depreciativos ao sentirem dificuldade em amamentar. 

Se esse for o seu caso, não se sinta culpada. A criação do vínculo pode e deve continuar por meio das conversas, do carinho, do colo e do contato pele a pele. E lembre-se: não conseguir amamentar não faz de ninguém ser menos mãe.   

Qual é a importância do vínculo materno para a criança?

O fortalecimento das relações afetivas entre mãe e filho são essenciais para o desenvolvimento da criança e do adulto que ela se tornará um dia. 

É por meio de um relacionamento afetivo, aconchegante e contínuo que a criança construirá a sua autoestima, a sua personalidade, a sua inteligência emocional, a sua capacidade psíquica e até mesmo o seu bem-estar no presente e no futuro. 

Por outro lado, a privação desse contato pode levar a uma série de distúrbios. Bebês que não possuem uma ligação próxima com as mães podem apresentar problemas de comportamento, como a agressividade, a hostilidade e um sentimento contínuo de rejeição.

Considerações finais

Se é da vontade de a mulher engravidar e gerar uma vida, é claro que ela está apta a ser uma ótima mãe. Medos e incertezas são perfeitamente normais de aparecerem, e senti-los não diminui em nada a sua capacidade de se reconhecer como uma figura materna.

Também vale ressaltar que nenhuma gestação e nenhuma criação será 100% sossegada. Inclusive, desmistificar isso desde já é fundamental para a mulher se preparar psicologicamente e fisicamente para as mudanças que virão. 

Portanto, se você ainda não tem certeza se está pronta para assumir o seu papel de mãe, tente ficar tranquila, procure por referências que condizem com o seu ponto de vista e busque apoio psicológico. Inclusive, esse tratamento com um profissional pode ser muito importante para você mergulhar no autoconhecimento, fortalecer-se e se preparar para esse grande momento da sua vida. 

Se você achou que o nosso post possa ter te ajudado a entender sobre a importância de assumir o papel de mãe, clique aqui e conheça o nosso Hospital Maternidade. 

Temos todo o conforto que você e o seu bebê merecem.

Autor: avellarmedia
Publicado há 3 anos

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