Estou pronta para engravidar? 5 dicas para descobrir
Você deseja engravidar, mas não sabe se está pronta para embarcar nesse grande momento da sua vida? Então fique tranquila, porque essa sensação é mais comum do que você imagina. […]
A gravidez é um momento muito esperado por várias mulheres. Mas, infelizmente, essa fase “não é só flores”.
Cada caso é um caso mas, inevitavelmente, toda mulher irá passar por pelo menos uma sensação de desconforto durante a gestação. E uma sensação muito comum de ser vivida nessa época é a cólica, que pode estar associada a diversos fatores.
Para você descobrir quais são as possíveis causas de cólica durante a gravidez, assim como maneiras de aliviar esse desconforto, preparamos este post com algumas dicas.
Desejamos uma excelente leitura!
De forma geral, é normal sentir cólicas na gravidez, especialmente em dois períodos específicos: no 1º e no 3º trimestre da gestação.
No início da gestação, o corpo da mulher ainda está se adaptando às mudanças e ao crescimento do feto e do útero.
Já no final, o principal fator que pode explicar o surgimento das cólicas é a aproximação do trabalho de parto, por volta da 37ª semana de gestação. Nessa fase, também é comum que a mulher sinta dores e desconforto pela movimentação do bebê e o tamanho maior do seu peso, pressionando os músculos da região.
Pode ser possível, também, que a mulher sinta cólicas ao longo da gestação devido à má digestão ou após relações sexuais.
Independentemente da fase, as cólicas precisam ser fracas e ocasionais para serem consideradas normais. Por outro lado, dores fortes e frequentes, acompanhadas de reações adversas, como sangramento vaginal e febre, devem ser informadas e avaliadas por um médico especialista.
Alguns casos de cólica precisam de atenção. Seguem as 5 causas adversas que merecem atenção:
Essa condição ocorre quando há o acúmulo de sangue entre o útero e o saco gestacional, a primeira estrutura que é formada após o embrião se fixar no útero. A presença desse hematoma causa o descolamento do saco gestacional da parede uterina.
O descolamento ovular pode acontecer até a 12ª semana da gestação. Entre os sintomas apresentados, estão: cólicas e sangramento vaginal. Também pode ocorrer da futura mamãe não apresentar sintomas. Para tirar a dúvida, um ultrassom é capaz de identificar o hematoma.
Assim como o descolamento ovular, o descolamento da placenta ocorre quando esse órgão se desprende da parede do útero. Geralmente, ela ocorre após a 20ª semana de gestação e pode ser resultados de fatores como pressão alta ou quedas.
Entre os sintomas dessa condição, estão sangramentos vaginas e cólicas intensas, que podem estar ligadas a um desconforto também na barriga e nas costas.
Como a placenta é fonte de oxigênio e de nutrientes para o bebê, quando esse descolamento é total, é necessária uma intervenção urgente, podendo acarretar no parto prematuro. Em caso de descolamento parcial, é extremamente recomendado que a gestante permaneça em repouso.
A gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fertilizado se implanta fora do útero, desenvolvendo-se nas trompas de Falópio, também conhecidas como trompas uterinas.
As trompas uterinas não possuem a mesma elasticidade do útero. Por isso, é comum que um dos sintomas da gravidez ectópica sejam cólicas. Outros sinais de gravidez ectópica são sangramentos vaginais, fraqueza e desconforto ao urinar ou defecar.
Pode ser que as cólicas na gestação estejam associadas a um aborto espontâneo, possível de ocorrer principalmente nos três primeiros meses. As cólicas costumam ser fortes e bastante doloridas.
Geralmente, o aborto espontâneo também é acompanhado de sintomas como o sangramento vaginal e a liberação de um coágulo de sangue.
Cólicas intensas e prolongadas antes da 37ª semana de gestação podem ser um sinal de um parto prematuro. Outros sintomas que podem acompanhar as dores são corrimento vaginal, pressão nas costas e na região pélvica e mais de 4 contrações no intervalo de uma hora.
Em casos de cólicas fortes, lembre-se de sempre visitar o seu médico obstetra. O profissional indicará o tratamento ideal. Já em casos de cólicas esporádicas e leves, é possível aliviar ou diminuir as dores:
Sentir cólicas corriqueiras e intensas, que não aliviam mesmo com as dicas acima, é um sinal de que é necessário se consultar o quanto antes com o seu médico obstetra ou ginecologista.
A visita ao consultório médico também é recomendada quando a cólica estiver acompanhada de sangramentos vaginais e sintomas como febre, vômitos e dor ao urinar.
Durante a consulta, é fundamental que a gestante detalhe todos os sintomas, para que o médico possa identificar a causa e recomendar o que for necessário para cessar a situação.
É normal sentir cólicas durante a gravidez, mas a gestante precisa prestar bastante atenção na duração e na intensidade desse desconforto.
Por ser um sintoma muito frequente, associado a diferentes tipos de enfermidades, a mulher não deve ignorar a dor e procurar auxílio médico assim que possível.
Quanto mais cedo for diagnosticada a causa da cólica, maiores são as chances de amenizá-la e ter uma gestação mais saudável.
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