Como ajudar o bebê a andar?
Os primeiros passos do bebê são muito esperados pelas mamães e pelos papais, que se derretem só de olhar aquele pequeno serzinho se desbravando em novas aventuras e se desenvolvendo aos poucos.
Várias mamães já sabem sobre a importância do leite materno para a saúde e o desenvolvimento do bebê, mas podem se perguntar até quando o aleitamento deve durar. Os órgãos oficiais, como o Ministério da Saúde, recomendam um tempo mínimo de amamentação, mas esse tempo pode ser prolongado, o que muitas mães acabam optando por fazer.
Para você saber o que é a amamentação prolongada e quais são os seus benefícios, preparamos este post que também mostra os mitos dessa prática e como unir a amamentação com a introdução alimentar da criança.
Desejamos uma excelente leitura!
É quando a mulher opta por prosseguir o aleitamento materno após os 2 anos de idade da criança. Segundo o Ministério da Saúde, com base na Organização Mundial da Saúde, a mãe deve alimentar o bebê exclusivamente com o leite materno até os 6 meses de idade, e oferecer o peito como alimentação complementar até os 2 anos ou mais.
A prática da amamentação prolongada é extremamente aconselhável porque o leite materno, mesmo após esse período, continua sendo muito benéfico para a saúde da criança. Veja o por quê:
Infelizmente, ainda existe preconceito quanto à amamentação prolongada. O próprio Ministério da Saúde classificou essas crenças como mitos que precisam ser combatidos pela sociedade. Cuidado com essas narrativas:
Após os 2 anos de vida da criança, não há nada que impeça o desmame. Só que esse deve ser um procedimento natural, ocorrendo quando a mãe e o bebê estiverem prontos. O desmame “forçado” pode gerar ansiedade em ambas as partes e dificultar o processo.
A partir dos 6 meses de idade, a mãe pode introduzir a alimentação sólida na rotina do bebê em conjunto com a amamentação.
É possível equilibrá-los de forma saudável e segura para a criança, que não pode sentir um corte abrupto do leite materno, mas que também precisa entrar em contato com nutrientes e vitaminas que não estão presentes na amamentação.
Veja algumas dicas para apresentar o seu bebê à introdução alimentar:
Nesse período de transição, a livre demanda ainda é bem-vinda, mas considere apresentar o seu bebê as papinhas doces e salgadas aos poucos.
É aconselhável oferecer esses alimentos três vezes ao dia, de preferência no almoço (uma papa salgada com: um cereal ou tubérculo – alimentos como mandioca, batata, rabanete e cenoura -, uma proteína, uma leguminosa, um ou mais legumes e uma ou mais verduras; e duas papas doces, de frutas).
Quando o seu filhote já estiver mais adaptado às papinhas, considere acrescentar mais uma papinha salgada no jantar. Também procure oferecer o peito antes e/ou depois dos alimentos.
Normalmente, a criança começa a consumir a mesma refeição dos pais com essa idade. O ritmo de mamadas pode diminuir de forma gradual, o que também diminui a produção de leite materno.
Como você viu ao longo do texto, a amamentação prolongada não traz nenhum dano ao bebê e é indicada por diversas razões.
Por outro lado, a mamãe também precisa introduzir a alimentação sólida a partir dos 6 meses de idade e identificar a necessidade de desmame por parte dela e/ou da criança após os 2 anos.
Em caso de dúvidas, não deixe de conversar com o seu pediatra. Também é viável conversar com um nutricionista, que pode ajudar no desenvolvimento de um cardápio nutritivo para a criança nesta fase.
Se você achou que o nosso post possa ter te ajudado a entender sobre amamentação prolongada, clique aqui e conheça o nosso Hospital Maternidade.
Temos todo o conforto que você e o seu bebê merecem.