Menstruação pós-parto: como fica?
Depois de ter um filho, talvez a última coisa que você consiga pensar é sobre a menstruação pós-parto. Mas, se isso já está passando pela sua cabeça ou esse texto […]
Quem está grávida espera que o seu filho nasça no tempo considerado normal pela medicina.
No entanto, a ciência ainda não descobriu todas as causas que levam ao nascimento prematuro, mas todas as gestantes estão sujeitas a ele.
Pensando nisso, elaboramos este post para que você conheça o que é o parto prematuro e quais cuidados deve ter, se ele acontecer.
Boa leitura!
Uma gravidez completa, também chamada de gravidez a termo, dura cerca de 40 semanas, contando a partir do primeiro dia do último ciclo menstrual da mulher.
Os partos que ocorrem entre a 38.ª a 42.ª semanas ainda são considerados dentro do prazo normal. Já nos casos em que o bebé nasce com menos de 37 semanas é considerado prematuros.
Para calcular a idade exata de um bebê prematuro, são utilizadas três categorias:
A idade gestacional corresponde ao número de semanas completadas enquanto o bebê ainda estava no útero, até o momento do nascimento, calculado a partir da data da última menstruação da mãe e características de amadurecimento do bebê ao nascimento.
A idade cronológica corresponde ao tempo real ocorrido desde o nascimento, ou seja, a idade legítima, aquela que comemoramos o aniversário.
A idade ajustada corresponde à idade cronológica corrigida pela quantidade de tempo da prematuridade. Por exemplo, um bebê que nasce com 32 semanas, após 4 semanas ele tem uma idade cronológica de 1 mês, mas uma idade ajustada de 36 semanas.
As mais utilizadas são a idade cronológica e a idade ajustada. A primeira serve para calcular o horário das consultas e vacinações e a segunda, normalmente, é utilizada quando se trata do desenvolvimento do bebê.
Entre as principais causas do parto prematuro, podemos destacar as seguintes:
A ruptura prematura de membrana (RPM), também conhecida como bolsa rota, é uma complicação da gravidez em que ocorre rompimento da bolsa amniótica antes do início do trabalho de parto.
A hipertensão crônica é uma condição clínica caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial (PA).
A pré-eclâmpsia (PE) é uma complicação da gravidez que se caracteriza pelo aparecimento de pressão arterial alta e uma quantidade alta de proteína na urina após a metade da gestação. A paciente nunca foi hipertensa, inicia sua gestação sem o diagnóstico de pressão alta e, após a metade da gestação, apresenta níveis elevados de pressão arterial. Essa condição se deve a alterações na placenta, podendo levar a insuficiência dessa placenta e precipitar um parto prematuro.
A Síndrome HELLP (Hemolytic anemia; Elevated Liver enzymes; Low Platelet count) é uma síndrome laboratorial que é definida por três sinais cujas iniciais dos termos em língua inglesa formam HELLP, que traduzido significa: Hemólise (rompimento das células vermelhas do sangue), Enzimas hepáticas elevadas (devido ao dano causado no fígado) e baixa contagem de plaquetas. Essa condição é uma complicação grave que pode acontecer, principalmente no final da gestação. Por isso reforçamos a importância do acompanhamento pré-natal bem realizado.
A Insuficiência istmo-cervical – IIC se caracteriza pela incapacidade do colo uterino de manter uma gravidez, causada por defeitos anatômicos ou funcionais. Isso quer dizer que o colo se abre antes do tempo, o que deveria ocorrer somente quando a gestante entra em trabalho de parto após as 37-38 semanas de gestação. Para se dar esse diagnóstico é preciso que tenha ocorrido ao menos três perdas consecutivas de fetos que não apresentem explicação para prematuridade, como malformação.
O descolamento prematuro da placenta ou placenta abrupta se caracteriza pelo descolamento da placenta da parede do útero antes do momento do parto, levando a contração uterina intensa, muita dor na barriga, sendo comum a observação de sangramento vaginal. Essa condição é uma emergência médica. Na dúvida, nossa orientação é correr para a maternidade mais próxima para o médico obstetra poder realizar o parto de emergência.
As malformações uterinas são deformações anatômicas que prejudicam o crescimento do feto no interior da cavidade uterina, ou até mesmo o crescimento desse útero ao longo da gestação, dificultando que a gestação chegue até o tempo esperado. .
A gestação múltipla, também chamada de gravidez gemelar, se caracteriza pela formação de mais de um feto, simultaneamente.
A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na colocação in vitro de espermatozóides ao redor de cada ovócito.
As malformações do feto são anomalias congênitas e podem se caracterizar pela presença de defeitos de nascimento estruturais ou funcionais.
Além disso, podemos encontrar outros fatores que podem causar partos prematuros, como por exemplo:
No caso de partos prematuros, as contrações do trabalho de parto podem acontecer entre o segundo e terceiro semestre, ou seja, entre a 20ª e a 37ª semanas da gravidez.
De modo a identificar o trabalho de parto prematuro, existem alguns sinais que devem ser levados em consideração, tais como:
Se você identificar algum desses sintomas, ou sentir mais de quatro contrações em uma hora, o recomendado é procurar um médico imediatamente. Ele poderá solicitar uma avaliação, ou até mesmo pedir para cronometrar as contrações. Para isso, você pode sentir as contrações colocando as pontas dos dedos levemente sobre o abdômen.
Caso você entre em trabalho de parto antes das 34 semanas de gestação, ou seja, prematuramente, os médicos podem tentar adiar o parto com o uso de medicamentos e outras medidas.
Em algumas situações, é importante adiar o parto mesmo que por algumas horas para possibilitar à futura mãe de realizar o parto num hospital que possua UTI Neonatal.
Mas de forma geral, interromper o parto pode não ser uma opção, tudo dependerá do diagnóstico do seu médico.
A medicina ainda não disponibiliza tratamentos preventivos para todos os nascimentos prematuros, no entanto, existem algumas coisas que você pode fazer para diminuir as chances.
Nesse sentido, uma boa assistência pré-natal e um bom acompanhamento médico são medidas essenciais para diminuírem as chances de parto prematuro. Além disso, uma boa alimentação, hábitos de vida saudáveis e, principalmente, um acompanhamento médico adequado, ajudam a evitar a prematuridade.
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Temos todo o conforto que você e o seu bebê merecem.