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É normal que muitas mulheres se perguntem se, ao ficarem grávidas, poderão ingerir bebidas alcoólicas. Uma cervejinha ou uma taça de vinho, em situações pontuais, talvez?
O que já adiantamos para você é que qualquer indício de consumo de álcool durante a gravidez pode comprometer a saúde do feto, de forma irreversível.
E ainda pode desencadear várias complicações após o seu nascimento, além de casos extremos, como o parto prematuro e o aborto.
Preparamos esse post para alertá-la sobre o consumo de bebidas alcoólicas, mesmo que em pequena quantidade, nessa fase da vida.
Desejamos que tenha uma excelente leitura!
O consumo de álcool durante a gravidez é extremamente grave para o feto. Como não há dados que comprovem uma quantidade segura de ingestão de álcool durante essa fase, é fundamental que a mulher grávida não consuma bebidas alcoólicas em nenhuma etapa da gestação.
Como o álcool é uma substância que atravessa a barreira placentária, os metabólitos do álcool podem causar danos não só aos órgãos da mulher, mas também às células do feto, em qualquer fase da gestação.
O conjunto de complicações geradas no bebê, por causa do consumo de álcool durante a gravidez, recebe o nome de síndrome alcoólica fetal, também conhecida como SAF. Entenda.
A Síndrome Alcoólica Fetal é o conjunto de danos físicos e mentais causados ao bebê, devido à exposição ao álcool ainda dentro do útero materno.
As desordens causadas pela SAF compreendem uma série de deficiências físicas, cognitivas, comportamentais e motoras. Em casos mais graves, ingerir álcool durante a gestação pode levar ao parto prematuro, ou até mesmo a um aborto espontâneo.
Por isso, reforça-se a recomendação de que a mulher grávida não pode beber bebida alcoólica.
Em casos de gravidez não planejada, muitas mulheres não estão conscientes de que estão grávidas. E, nessa etapa, o feto exposto ao álcool também pode desenvolver sintomas da SAF, tais como hiperatividade e crescimento atrofiado.
É o que diz uma pesquisa realizada pela Universidade de Helsinque, na Finlândia. De acordo com o estudo, beber durante as primeiras semanas de gestação, mesmo sem saber que está grávida, pode causar danos ao feto.
O primeiro trimestre da gravidez é essencial para o desenvolvimento do bebê. Neste período, ocorre a divisão e a diferenciação das células do feto. O embrião está vulnerável a influências externas e qualquer mudança pode se espalhar para os tecidos.
Por isso, é fundamental que a mulher, tendo qualquer suspeita de gravidez, realize um teste imediatamente, antes de consumir bebida alcoólica. Em caso positivo, a grávida não pode beber álcool.
Os bebês que desenvolvem a Síndrome Alcoólica Fetal podem possuir complicações durante a vida. Algumas citamos abaixo.
Se houver a ingestão de álcool na gravidez, o bebê pode nascer com anomalias na face, como:
O feto exposto ao álcool ainda no útero pode desenvolver deficiências congênitas nos órgãos, como:
O bebê pode nascer com complicações na estatura, se houver consumo de bebida alcoólica na gravidez. Alguns desses danos são:
O consumo de álcool durante a gestação pode desencadear problemas mentais no feto, tais como:
Por fim, entre as complicações causadas pela SAF, é possível que a capacidade de aprendizado do bebê seja afetada. Entre as dificuldades que possam ser enfrentadas pelo indivíduo, estão:
O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação é extremamente contra indicado. A mulher grávida não pode beber álcool, pois essa substância traz consequências irreversíveis ao feto.
Entre essas consequências, estão danos nos órgãos, na face e na capacidade motora do bebê. Em casos mais extremos, o consumo de álcool pode levar ao parto prematuro ou ao aborto.
Mulheres que não sabem que estão grávidas, devem realizar o teste em qualquer hipótese de suspeita. Como o primeiro trimestre do feto é essencial para o seu desenvolvimento, consumir bebidas alcoólicas nesse período pode agravar os riscos à saúde do bebê.
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