Crise dos 2 anos: como enfrentar a fase adolescência do bebê?

Crise dos 2 anos: como enfrentar a fase adolescência do bebê?

Imagine esta situação: o seu bebê, que até então era um chamego só com você, começa a agir de forma birrenta para tentar conseguir o que quer. Essa rebeldia não acontece por acaso; ela recebe o nome de crise dos 2 anos.

Os pais podem experimentar essa fase com mais ou com menos intensidade; irá depender da criança. Mas não tem jeito: esse é um período amargo pelo qual todos irão passar.

Se você deseja saber mais sobre a crise dos 2 anos, continue a leitura deste post e descubra como lidar com ela de forma saudável para o relacionamento com o seu filho (a).

Desejamos uma excelente leitura!

O que é a crise dos 2 anos?

É a fase também conhecida como “adolescência do bebê”; em inglês, ela pode ser chamada de “terrible twos” (terríveis dois anos, em tradução livre).

Nesse período, que costuma ocorrer a partir de 1 ano e meio e vai até os 3 anos, a criança se comporta de forma super irritada ao ser contrariada. Ela pode berrar, chorar e até mesmo se espernear e se debater.

Além disso, a criança também pode ficar mais “rebelde” e negar os pedidos, as orientações e/ou as decisões dos pais.  

Qual é a causa da crise do bebê?

Não tem mistério: a causa é devida ao desenvolvimento do bebê. O período dos 2 anos é de maior independência, no qual a criança normalmente já consegue andar e se expressar com facilidade.

Com isso, ela passa a se entender como um ser individual com os seus próprios desejos e gostos. Isso lhe cria a urgência de tomar decisões por conta própria e, consequentemente, a negar os pedidos dos pais.

Só que como a criança ainda não está amadurecida o suficiente, a maneira que ela encontra de se priorizar como indivíduo é por meio da rebeldia e das birras, que acabam por dificultar o relacionamento entre muitos pais e filhos.

Como enfrentá-la?

Não é possível evitar essa fase, mas sim lidar com ela de forma responsável e saudável para todas as partes. Veja esses três exemplos.

Birras em público

Repare nesta situação: você e o seu filho (a) saem para um lugar público, como o shopping ou o supermercado, mas no primeiro pedido negado, ele (a) começa a chorar e a se jogar no chão.

Por mais que não seja fácil lidar com esse tipo de situação, as palmadas e os tapões não vão solucionar o problema – na realidade, podem só agravá-lo.

Em vez disso, procure antecipar a crise. Antes de sair de casa, converse com o pequeno sobre o passeio. Explique para onde vão, o que vão fazer e como você espera que ele se comporte.

Se a birra “der as caras” mesmo assim, resista ao impulso de ceder às chantagens. Evite brigar com a criança, especialmente se for na frente de outras pessoas, o que pode deixá-la constrangida.

Uma boa ideia é mudar o foco. Você pode conversar com a criança sobre outro assunto e lhe mostrar um objeto ou um brinquedo, por exemplo. Se não adiantar, a solução mais adequada é retirar a criança do ambiente sem brigar com ela, mas também sem conversar, o que vai demonstrar desaprovação.

Comportamentos repetitivos do bebê

Para tentar chamar a atenção dos pais, a criança pode fazer uma série de comportamentos repetitivos, como: bater a cabeça na parede e ligar e desligar um interruptor por várias vezes.

Nesse caso, a indicação é interromper as atitudes da criança, mas sem demonstrar comoção. Você pode retirá-la do local, mas sem conversar e esperar que ela se acalme para avaliar o seu comportamento.

Autoagressão

Por outro lado, se a criança se arranhar e/ou puxar os próprios cabelos com freqüência, ela pode estar enfrentando um problema emocional mais grave do que a crise dos 2 anos.

Nesse caso, é importante conversar com o pediatra para que ele possa indicar um psicólogo infantil, que realize um trabalho com o seu filho na tentativa de entender o que está acontecendo.

Considerações finais

Para lidar com a crise dos 2 anos, é necessário muita paciência. Se até então os pais eram responsáveis por apresentar o mundo ao seu bebê, este momento é marcado pelo início do processo de educação e por mostrar o que é certo e o que é errado. 

Por isso, procure ter calma e entender que esse é um processo demorado. O seu filho (a) não vai entender, da noite para o dia, que é errado fazer birra para tentar conseguir o que quer. E a melhor maneira de educar sempre será por meio da conversa. 

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Temos todo o conforto que você e o seu bebê merecem.

Autor: avellarmedia
Publicado há 3 anos

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