Febre na gravidez: o que pode ser e como tratar?

Febre na gravidez: o que pode ser e como tratar?

Não é raro vermos futuras mamães apresentando quadros de febre durante a gestação. Em muitas das vezes, a febre está associada a uma gripe, que também pode desencadear outros sintomas, como congestionamento nasal e dor de cabeça.

Mas é um equívoco associar a febre apenas à gripe. O aumento da temperatura do corpo pode acontecer por diversos motivos – inclusive, por motivos graves, que podem comprometer o desenvolvimento da gravidez.

Para saber quando a febre pode ser um sinal de alerta para você e seu bebê, preparamos esse post com todas as informações sobre febre na gravidez, bem como o que é possível ser feito para diminuir a temperatura corporal. 

Desejamos que tenha uma excelente leitura! 

Febre na gravidez

Para falarmos sobre a febre na gravidez, é necessário explicar, primeiramente, o que é a febre, que nada mais é do que um mecanismo de defesa do organismo contra alguma anomalia, geralmente uma infecção. 

Desta forma, há o aumento da temperatura de todo o corpo. Como a temperatura considerada normal é entre 36 e 37,5ºC, pode-se considerar como febre o que estiver acima de 37,5ºC. 

Independentemente da causa desta complicação, a febre pode estar acompanhada de sintomas como dores musculares, dor de cabeça, fraqueza, perda de apetite e desidratação.

Como o sistema imunológico da mulher é afetado durante a gravidez, devido às diversas mudanças que o corpo atravessa nesse período, as futuras mamães estão suscetíveis a sofrerem o aumento de temperatura. 

Neste caso, é essencial que a gestante procure um médico para identificar a origem da febre. Diversos processos infecciosos podem levar ao aumento da temperatura, e alguns deles podem causar complicações para a saúde do bebê. 

A seguir, trataremos sobre causas mais comuns que originam a febre, sobretudo na gravidez. 

O que pode causar febre na gravidez

A febre é sinal de alguma infecção no nosso corpo, que pode ser transmitida por vírus ou bactérias. A causa mais comum – e menos preocupante – é a gripe, infecção do sistema respiratório que, além da febre, também pode trazer sintomas como dor de cabeça e congestionamento nasal.

Outras inflamações mais severas, como amigdalite, pneumonia e apendicite, também podem desencadear o quadro de febre.

Como o sistema imunológico da gestante se encontra mais fragilizado que o de costume, não é difícil de a gestante contrair infecções como a gripe. Se não for tratada regularmente, pode evoluir para uma pneumonia, causando transtornos à saúde da mãe e a do bebê.

Doenças não infecciosas também podem ocasionar febre, inclusive na gestação. Se a mulher desenvolver e/ou se submeter a quadros como traumatismo craniano, câncer e embolia pulmonar, o aumento da temperatura do corpo é um dos sintomas iniciais de indicativo da complicação.

Independentemente do caso, é necessário que a gestante compareça a um posto médico ou ao hospital para averiguar as suas condições de saúde, bem como o que possa ter originado a febre. 

A febre pode prejudicar o bebê?

Sentir febre por si só não é capaz de prejudicar o desenvolvimento do bebê. Por outro lado, é fundamental averiguar as causas pelas quais a febre se originou. 

Como a febre indica a presença de um quadro infeccioso ou doença, é necessário que haja um tratamento adequado e orientado por um médico especialista. Caso contrário, a causa da febre pode, sim, trazer complicações à gestação e ao feto. 

Atente-se, também, à temperatura elevada do corpo. Caso a temperatura esteja acima de 38,5º C e se o quadro de febre for constante e não apresentar melhoras, procure orientação médica o quanto antes. 

Também é fundamental comparecer ao hospital em casos de:

De qualquer forma, sempre que sentir febre durante a gestação, mesmo que seja uma febre baixa, não deixe de comunicar ao seu médico obstetra. Este profissional deve estar a par de todos os acontecimentos de sua gravidez. 

Como diminuir a febre na gravidez

O controle da febre é possível quando a temperatura do corpo se encontra regulada, ou seja, beirando entre os 36º e 37,5º C. 

Normalmente, as pessoas utilizam remédios como a dipirona e o paracetamol para diminuir a febre. Mas a gestante não pode sair tomando esses e outros medicamentos.

Como nos remédios contêm substâncias que podem ser nocivas ao feto, é imprescindível que o uso de medicamentos, somente se orientado por um médico. A gestante nunca deve se automedicar. 

Para saber mais sobre o uso de medicamentos durante a gravidez, recomendamos a leitura do texto “Febre e dor durante a gravidez: quais medicamentos posso continuar tomando?”. 

Mas, felizmente, é possível controlar a febre por meio de métodos naturais e seguros para a saúde da mãe e do bebê. 

Considere optar pelas seguintes alternativas:

Se mesmo assim não houver melhora significativa da febre, leve os questionamentos ao consultório médico. Desta forma, o especialista irá averiguar as condições do seu caso para ver o que é possível ser feito, incluindo a orientação de algum medicamento.

Considerações finais

Durante a gravidez, a mulher pode se deparar com sensações incômodas como a febre. Isto porque o sistema imunológico da gestante se encontra mais enfraquecido que o normal, por conta das diversas mudanças no organismo. 

Normalmente, a febre é associada a uma gripe. Mas o seu quadro pode indicar infecções mais severas, como a pneumonia ou apendicite, bem como o desenvolvimento de doenças como o câncer.

Em casos de febre acima de 38,5º C e acompanhadas de sintomas como vômitos e cólicas, é fundamental que a gestante compareça ao consultório médico para averiguar o seu estado de saúde. Mesmo se a febre for menor que 38,5º C, também é importante alertar ao médico obstetra.

Como é recomendado que a gestante evite o uso de medicamentos, métodos naturais, como tomar banho morno e se manter hidratada, podem ajudar na diminuição da temperatura corporal. 

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Temos todo o conforto que você e o seu bebê merecem.

Autor: avellarmedia
Publicado há 4 anos

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