Qual é a alimentação pós-parto ideal?
A responsabilidade de ter um filho é muito grande e com isso, e a nova mamãe pode acabar esquecendo de se cuidar. A alimentação pós-parto precisa receber a devida atenção, […]
Depois de ter um filho, talvez a última coisa que você consiga pensar é sobre a menstruação pós-parto. Mas, se isso já está passando pela sua cabeça ou esse texto acabou de te lembrar, é hora de esclarecer algumas dúvidas que você possa ter sobre como ela vai acontecer e em qual período.
O que podemos adiantar é que você não precisa ficar preocupada, mas sim atenta, até porque a menstruação é responsável por dar sinais de que as coisas estão correndo de forma saudável com o corpo feminino.
Por isso, não deixe de ler esse texto que preparamos para você. Temos certeza que ele é esclarecedor.
Desejamos uma boa leitura!
Logo depois de dar a luz, a mulher percebe que, por um bom período de tempo, há presença contínua de um sangramento. Esse sangramento é extremamente normal e pode durar cerca de 40 dias. Porém, não confunda! Esse sangramento não é a menstruação pós-parto.
Esse sangramento, entretanto, é o próprio corpo da mulher eliminando o material que era responsável por revestir o útero para o período da gestação. E ainda depois desse processo de eliminação de material, a mulher permanece sem ovular. Em outras palavras, ela não irá menstruar.
O processo de sangramento, explicado de uma forma mais profunda, acontece por conta da cicatrização, que é chamada de loquiação. No momento em que a placenta é deslocada do útero, os vasinhos de sangue presentes naquela região ficam abertos e por isso o sangue acaba sendo eliminado.
Já no parto feito por cesárea, o volume de sangue e loquiação costuma ser menor do que comparado ao parto normal. A quantidade de sangue tende a diminuir, indo de uma quantidade intensa e de vermelho vivo, até rasa, onde o sangue passa a estar menos vermelho, podendo chegar até o amarronzado.
A amamentação também estimula que esse sangue de cicatrização aumente um pouco por conta dos hormônios que são estimulados durante esse período. A produção de leite tem o papel também de estimular que o útero retorne ao seu tamanho natural.
Sendo assim, quando a criança começa a mamar, o organismo da mãe libera o hormônio de ocitocina, o que aumenta o batimento cardíaco, e seu corpo reage fazendo com que a boca fique seca, cólicas apareçam e um pequeno sangramento ocorra.
A ausência de menstruação se dá por conta dos hormônios que são produzidos no período de aleitamento materno e que acabam bloqueando a ovulação por cerca de 60 dias. Esse período sem menstruar pode durar cerca de 2 a 8 meses após o parto, mas varia de mulher para mulher.
É importante lembrar também que existe um fluido que ocorre por conta da loquiação, mas esse não se caracteriza como a menstruação pós-parto. A menstruação, de fato, consiste na descamação das paredes internas do útero, conhecida também como endométrio, quando não houve fecundação.
Quando o nível de hormônio do leite materno, a prolactina, cair, a menstruação pós-parto acontece. Nos casos onde a mulher não pode amamentar ou apenas consegue amamentar por um tempo mais curto, é provável que o seu ciclo menstrual volte mais rápido.
Cada organismo possui o seu funcionamento e essa capacidade de se modificar acaba administrando quando o período fértil volta a acontecer. Devido a primeira ovulação pós-parto ocorrer antes da menstruação, o risco de engravidar aumenta consideravelmente.
Por isso, é essencial retornar à vida sexual apenas após o período de quarentena, também conhecido como período de resguardo feminino para recuperação do organismo da mãe, e prontamente adotar métodos contraceptivos que o seu ginecologista de confiança venha a recomendar.
O anticoncepcional pode ser retomado um mês depois do nascimento da criança. Porém, a pílula só pode ser a de progesterona, porque pílulas que contêm estrogênio podem prejudicar a saúde da criança. Já o DIU pode ser recolocado após as 10 semanas após o parto.
Assim que a menstruação retorna (após o período de sangramento), ela se regulariza aos poucos, porém pode haver aumento do fluxo por conta dos efeitos do parto no organismo. O útero ainda está em um tamanho maior que o normal e isso faz com que o fluxo da menstruação também fique em maior volume.
Vale ressaltar que cada organismo reage de uma forma e esse quadro pode sofrer variações. Em caso de anormalidade, o ocorrido deve ser relatado para o médico, imediatamente.
Existindo alterações no organismo da mulher, onde há sangramento intenso e incontrolável, cheiro ruim, apresentação de coágulos espessos, febre, dor e calafrios.
Nesses casos, é necessário procurar orientação médica para que sejam constatados as causas da ocorrência.
A gravidez é um dos períodos mais bonitos na vida da mulher e a fase após o nascimento da criança também tem a sua beleza, mas também precisa de atenção redobrada para que a mãe se recupere totalmente e possa curtir os melhores momentos com o seu filho.
Pensando nisso e para dar continuidade ao assunto sobre o período pós-parto, indicamos a leitura do texto “Quarentena: como funciona o período pós-parto” para que você continue se informando e aprendendo mais sobre essa fase importante de recuperação.
Esperamos que goste!
A menstruação pós-parto é um tema que pode acabar ocasionando grandes dúvidas da mulher no momento posterior ao nascimento do seu filho. Porém, para que ela retorne de forma saudável e consciente, é necessário estar em dia com alimentação, uma rotina saudável e respeitar o tempo do corpo na fase de recuperação.
A orientação médica deve ser sempre levada em consideração para acompanhar esse novo ciclo da saúde da mãe.
Se você achou que o nosso post ajudou você a entender como funciona a menstruação pós-parto, clique aqui e conheça o nosso Hospital Maternidade.
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