Para anotar: alimentos, medicamentos e outros cuidados durante a gravidez
Sabemos que, para muitas mulheres, um dos momentos mais felizes de suas vidas é descobrir uma gravidez. Para muitas futuras mamães, construir uma família é realizar um sonho.
Mas essa jornada também é marcada por muitas dúvidas, como: “O que acontece se eu ficar doente?”, “Quais remédios eu posso usar?”, ou “Preciso tirar alimentos da minha dieta?”.
Se você já se deparou com, pelo menos, uma dessas perguntas, este texto é para você!
Criamos um post super completo para esclarecer sobre sintomas e doenças podem ocorrer nesse período, assim como o que pode ser, ou não, ingerido – de medicamentos a alimentos.
Afinal, gravidez não é doença, mas precisa de cuidados especiais para que seja tranquila, saudável e inesquecível.
Desejamos uma excelente leitura!
Doenças durante a gravidez
Ao longo da gestação, é comum que ocorra diversas transformações no corpo e no organismo da mulher. Com o desenvolvimento de um ser humano dentro do útero, é natural que haja alterações nas atividades hormonais, bem como no funcionamento dos órgãos.
O sistema imunológico, por exemplo, é um dos afetados pelas mudanças. O organismo da gestante se torna mais sensível e propenso a adoecer de diferentes maneiras, dependendo da condição de saúde da mulher.
Uma enfermidade comum na vida das pessoas, não sendo diferente para a gestante, é a febre. O aumento da temperatura do corpo nesse período pode se dar por motivos que vão desde a gripe, até inflamações mais severas como amigdalite, pneumonia e apendicite.
Sentir febre por si só não é capaz de prejudicar o desenvolvimento do bebê. Mas, como a febre indica a presença de um quadro infeccioso ou doença, é necessário que haja um tratamento adequado e orientado por um médico especialista. Caso contrário, a causa da febre, mesmo sendo uma “simples” gripe, pode trazer complicações à gestação e ao feto.
Falando em gripe, a gestante precisa se atentar não só a esta enfermidade, mas também a uma forma, digamos, mais “avançada” da complicação: a gripe H1N1.
Causada pelo vírus Influenza A, a H1N1 pode acarretar em consequências como pneumonia bacteriana ou viral, sinusite e insuficiência cardíaca e/ou respiratória, podendo causar o óbito da mãe e/ou o parto prematuro da criança.
Essas consequências extremas também podem acontecer com a falta de tratamento de outras doenças comuns durante a gravidez. O parto prematuro, por exemplo, é passível de ocorrer em casos de anemia ferropriva e disfunções da tireóide. Já o óbito, da mãe ou do bebê, é provável na ausência de tratamento contra a infecção urinária.
Uso de medicamentos durante a gravidez
Nós mostramos alguns exemplos de doenças que podem surgir durante a gravidez. A grande questão é: pode-se tomar medicamentos para curar essas complicações?
Bem, é necessário frisar que toda e qualquer medicação, para qualquer enfermidade, precisa ser prescrita somente por um médico especialista.
Isto porque as substâncias contidas nas fórmulas dos remédios podem levar a complicações durante o desenvolvimento da gravidez, prejudicando a saúde do feto. Por isso, é necessário averiguar com um especialista sobre esses cuidados durante a gravidez.
Em casos de gripe, febre e dores no geral, como a dor de cabeça, muitas pessoas recorrem a remédios como a dipirona ou o paracetamol. Mas até mesmo esses medicamentos, populares na farmácia, devem ter o uso orientado por um médico.
A dipirona não pode ser utilizada no primeiro nem no terceiro trimestre da gestação, com riscos de causar má formação fetal ou de prejudicar a coagulação da mãe e do bebê.
Por isso, ao invés de ingerir dipirona em casos de febre e dor, é mais recomendado tratar das complicações por métodos naturais, como compressas, banho quente e chás.
Outro medicamento aparentemente inofensivo, mas que pode trazer complicações ao bebê, é o descongestionante nasal. Muito usado para eliminar o muco nasal em casos de gripes, resfriados e rinites gestacionais, essa solução pode causar alterações na circulação do sangue e dos batimentos cardíacos.
Neste caso, vale a gestante adotar soluções alternativas, como aplicação de soro fisiológico e inalação de vapor quente, para ajudar a extrair o muco.
Por fim, precisamos falar dos casos de enjoo, condição muito comum na vida das gestantes. Normalmente, as pessoas utilizam remédios como o Plasil, composto por metoclopramida, para combater as náuseas.
Mas o metoclopramida pode não ter uma fórmula segura para o desenvolvimento do bebê. Por isso, é recomendado que as futuras mamães tentem aliviar os enjoos a partir de outros cuidados durante a gravidez, como ingerir alimentos leves, não passar horas de estômago vazio e evitar cheiros fortes.
Alimentação durante a gravidez
Uma alimentação balanceada é essencial para assegurar o bom funcionamento do organismo da mulher, assim como o desenvolvimento do feto, tornando-se mais forte contra o aparecimento de doenças.
É fundamental que a gestante inclua a ingestão de minerais como cálcio, potássio e ferro, bem como vitaminas na sua dieta. Alimentos como iogurte, banana, feijão, espinafre, couve, peixe e ovos são bons exemplos do que pode – e deve – ser recomendado.
Mas, durante a gravidez, é comum se deparar com a seguinte dúvida: quais alimentos tidos como “polêmicos” – como a pimenta e o camarão – podem, ou não, fazer parte da alimentação nesse período de suas vidas?
Em relação ao consumo de pimenta na gravidez, vai depender muito de cada caso, já que esse condimento pode causar reações adversas em algumas mulheres. Se for consumida, o ideal é que seja a pimenta natural, livre de conservantes.
Já o camarão é um alimento conhecido por causar alergias e, se não estiver bem limpo e cozido, pode causar uma série de complicações à saúde. No entanto, em boas condições, o camarão pode ser uma ótima fonte de proteínas, tanto para a mãe, quanto para o bebê.
Outra dúvida muito comum entre as futuras mamães é em relação ao consumo do chá. É necessário tomar cuidados durante a gravidez na escolha da erva, já que algumas podem prejudicar a gestação.
Alguns dos chás recomendados são:
Camomila: indicada contra enjoos e dores estomacais;
Capim-limão: conta com propriedades calmantes e digestivas;
Erva-doce e erva cidreira: possuem efeito calmante, ajudando a manter a tranquilidade;
Gengibre: ameniza sintomas como náuseas e enjoos.
Por fim, não custa lembrar: a gestante não deve consumir bebidas alcóolicas em hipótese alguma.
Como o álcool é uma substância que atravessa a barreira placentária, os metabólitos do álcool podem causar danos não só aos órgãos da mulher, mas também às células do feto, em qualquer fase da gestação.
O conjunto de complicações geradas no bebê, por causa do consumo de álcool durante a gravidez, recebe o nome de síndrome alcoólica fetal. Também conhecida como SAF, essa síndrome pode causar uma série de deficiências físicas, cognitivas, comportamentais e motoras no feto, bem como levar ao parto prematuro ou ao aborto.
Considerações finais
Agora você já anotou diversos cuidados durante a gravidez, esperamos que essas dicas sejam úteis para promover uma gravidez tranquila e segura, para você e o seu bebê.
Em caso de qualquer enfermidade ou desconforto durante a sua gestação, nós estamos aqui para ajudar. O Hospital e Maternidade Domingos Lourenço conta com uma infraestrutura e equipe médica altamente qualificada e tecnologias para receber não só as futuras mamães na hora do parto, mas também durante a sua jornada.
Nosso atendimento emergencial especializado, no centro de Nilópolis, no Rio de Janeiro, funciona 24 horas por dia. Por isso podemos lhe assegurar que estamos de portas abertas para você em todos os momentos da gravidez, desde os primeiros enjoos.
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Temos todo o conforto que você e o seu bebê merecem.