Muito se fala que as mulheres que têm Ovário Policístico não conseguem engravidar. Mas será que isso é verdade?
Descubra a resposta ao longo do nosso post e saiba, também, a diferença entre ovário policístico e a Síndrome do Ovário Policístico, os seus sintomas e de que forma a doença ela pode ser diagnosticada.
Desejamos uma excelente leitura!
O que são Ovários Policísticos?
São microcistos no ovário, que podem surgir durante o período reprodutivo. De forma geral, é comum a mulher ter o Ovário Policístico, mas o que torna um problema é o diagnóstico de Síndrome do Ovário Policístico.
O que é a Síndrome do Ovário Policístico?
É um distúrbio que provoca alterações hormonais no corpo da mulher, que podem ocasionar: o surgimento de pequenos cistos nos ovários, o aumento do volume ovariano, a alta produção do hormônio masculino (testosterona), falhas no ciclo menstrual e a dificuldade de ovulação. Essas complicações podem afetar a fertilidade feminina.
A síndrome pode ser diagnosticada quando a mulher apresenta um ciclo menstrual irregular e o aumento de hormônios masculinos no organismo.
Quais são os sintomas do Ovário Policístico?
Normalmente, os sintomas de Ovário Policístico incluem:
a menstruação irregular;
o surgimento de acnes;
dores abdominais;
pelos grossos e em excesso;
voz mais grave do que o normal;
e dificuldade para engravidar.
O seu diagnóstico pode ser realizado por meio de exames hormonais (como os de progesterona, estrogênio, LH e FSH), de sangue e de ultrassonografia transvaginal dos ovários.
Quem tem Ovários Policísticos pode engravidar?
Sim, desde que haja um acompanhamento médico e um tratamento adequado, sobretudo para as mulheres que apresentam a Síndrome do Ovário Policístico e para aquelas que não costumam ovular regularmente (cerca de 3 vezes ao ano, enquanto a média é de 9 a 10 vezes).
A dificuldade em ovular diminui as chances de o óvulo ser liberado do ovário para a tuba uterina, onde seria fertilizado e implantado no útero. Sendo assim, esses óvulos que não foram liberados se tornam cistos endurecidos, o que explica uma das consequências da síndrome.
Porém, mesmo que essa patologia minimize as chances de uma gestação, ela não impede a gravidez. A paciente que deseja engravidar precisa conversar com o médico ginecologista, que irá recomendar o tratamento mais adequado dependendo do caso.
Entre os tratamentos possíveis, o médico poderá recomendar: uso de anticoncepcionais (que inibem a ovulação, mas que ajuda na cura das cicatrizes, podendo facilitar a gravidez no futuro); medicamentos para induzir a ovulação; ou até mesmo a consulta com um especialista em fertilidade, que indicará um tratamento para engravidar (como a fertilização in vitro).
Considerações finais
O ideal é que a mulher que tenha Ovário Policístico se consulte com um médico ginecologista, para que ele faça o acompanhamento necessário e dê o aval, se for necessário, para o uso de medicações.
Lembre- se que a automedicação pode levar ao agravamento do problema e prejudicar ainda mais a fertilidade e, consequentemente, as chances de uma gravidez bem-sucedida.
Se a paciente conseguir engravidar, é fundamental que ela faça o pré-natal corretamente, realize todos os exames necessários e seja bem assistida pelo médico obstetra. Dessa forma, os riscos de complicações durante a gestação serão minimizados.
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