Estou pronta para engravidar? 5 dicas para descobrir
Você deseja engravidar, mas não sabe se está pronta para embarcar nesse grande momento da sua vida? Então fique tranquila, porque essa sensação é mais comum do que você imagina. […]
Muitas mulheres que encontram dificuldades para engravidar se fazem essa pergunta. Para descobrir se você tem problemas de fertilidade, é aconselhável compreender um pouco mais sobre o que pode ocasionar esse quadro.
Ela é determinada por fatores genéticos e pelo número de óvulos com que a mulher nasce, que costuma ser cerca de 2 milhões. Essa quantidade costuma determinar até que idade a mulher se mantém fértil durante a sua vida reprodutiva.
Mas essa capacidade é influenciada por vários fatores e não é alta em homens e mulheres jovens e saudáveis: cerca de 30% deles conseguem engravidar rapidamente. Esse é o assunto do texto, que também traz as seguintes informações: como se dá o diagnóstico de infertilidade, e como reverter o quadro, para possibilitar uma gravidez futura e saudável.
Desejamos uma excelente leitura!
A fertilidade é a capacidade natural de um homem, uma mulher ou um casal produzir uma gestação por meio de relações sexuais.
Já a infertilidade é a redução da capacidade fértil de uma pessoa, dificultando as chances de concepção. Existem casos em que ela pode ser revertida após um tratamento indicado por um médico ginecologista, como veremos mais à frente.
Existem vários motivos que podem causar a infertilidade feminina. Conheça os principais deles.
Como você já viu, as mulheres nascem com uma grande quantidade de óvulos, que vão morrendo com o passar do tempo. A partir da primeira menstruação, a quantidade e a qualidade deles diminui gradualmente.
Entre a primeira menstruação e os 30 anos, a fertilidade costuma se manter estável. Dos 30 aos 35, ocorre a diminuição, que se torna mais acentuada a partir dos 35 anos. Logo, quanto mais tarde a mulher optar por engravidar, mais difícil costuma ser a fecundação.
Essa doença ocorre quando o tecido que cobre a cavidade do útero, chamado endométrio, forma-se fora dele, o que também pode comprometer os ovários, a bexiga e demais órgãos da região.
Entre os seus sintomas, estão: cólicas intensas e fortes dores ao urinar, evacuar e durante as relações sexuais.
Muitas mulheres têm endometriose, mas são assintomáticas, então não é uma doença tão fácil de diagnosticar. Um exame de ultrassonografia ou uma ressonância magnética conseguem avaliar a região e identificar os focos da doença.
Normalmente, o ciclo menstrual tem uma duração entre 28 a 30 dias. Quando irregular, ele pode indicar anomalias que podem causar problemas de fertilidade, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP).
Ela ocorre quando há alterações hormonais no corpo da mulher, como: o aumento do volume dos ovários, a não libertação de um óvulo e a produção dos hormônios androgênios. Além de indicar falhas no ciclo menstrual, esse distúrbio também dificulta a ovulação.
Eles são nódulos benignos que se encontram na parede do útero, e devido ao seu tamanho, podem causar dores e sangramentos vaginais. Entre os seus sintomas estão: as dores pélvicas, que, se não forem tratadas corretamente, podem causar infertilidade.
Os métodos de tratamento mais recomendados são cirurgia e medicamentos.
Tanto a falta, quanto o excesso de peso podem interferir na capacidade de fecundação. O baixo peso pode provocar irregularidades no ciclo menstrual, e o excesso costuma produzir substâncias chamadas adipocinas, que interferem na qualidade dos óvulos.
O excesso de certas substâncias, como o tabaco e o álcool, interferem na possibilidade de a mulher engravidar, pois as toxinas presentes nessas substâncias diminuem a qualidade dos óvulos.
A quimioterapia ou a radioterapia são exemplos de tratamentos que podem comprometer ou interromper a ovulação, porque eles atingem as células germinativas, onde os óvulos são armazenados.
Elas podem ser provenientes de infecções ou de gestações ectópicas que bloqueiam a tuba uterina, onde ocorre a fecundação.
A mulher ou o casal pode ser considerado infértil se não houver a utilização de nenhum método anticoncepcional durante 2 anos de relações sexuais.
Provavelmente, o médico fará alguns questionamentos sobre a rotina do casal e irá solicitar alguns exames para a mulher e para o homem para averiguar a possível causa do problema, como:
Todas essas descobertas ajudam o casal a se preparar e a tomar as devidas medidas, se for necessário.
Sim, é possível. Se o casal for diagnosticado como infértil e seguir o tratamento adequado, a mulher conseguirá engravidar em dado momento.
Dependendo da causa da infertilidade, o médico poderá indicar um ou mais tratamentos que ajudem a estimular a ovulação, podendo possibilitar em uma gravidez. É o caso do uso de medicamentos que controlem ou corrijam a causa; de cirurgia; e/ou de manter um estilo de vida saudável, com a prática de exercícios físicos e uma alimentação rica em fibras, vegetais e frutas.
O casal infértil também pode tentar métodos de reprodução assistida, como: a inseminação artificial e a fertilização in vitro.
Vale lembrar que não se deve confundir a infertilidade com a esterilidade, que são duas palavras sinônimas, mas com significados bem diferentes.
Enquanto a infertilidade é vista como a dificuldade em engravidar, a esterilidade significa a incapacidade total de reprodução. Isso pode acontecer por causa de doenças congênitas, malformações e má produção de espermatozoides, por exemplo.
Nesse caso, existem alguns tratamentos mais específicos para tentar realizar o sonho de ter um filho, como o útero de substituição (onde o processo de fecundação acontece no útero de outra mulher) ou da doação de gametas (quando há a doação de espermatozoides).
Esperamos que, após a leitura deste texto, você tenha compreendido alguns motivos que podem causar problemas de fertilidade. Entretanto, esse diagnóstico só pode ser dado após a realização de exames solicitados e de um acompanhamento por um médico especialista.
Uma vez confirmada, é possível reverter o quadro para, no futuro, o casal tentar realizar o sonho de engravidar, caso seja infertilidade e não esterilidade.
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