Estou pronta para engravidar? 5 dicas para descobrir
Você deseja engravidar, mas não sabe se está pronta para embarcar nesse grande momento da sua vida? Então fique tranquila, porque essa sensação é mais comum do que você imagina. […]
Provavelmente, você já ouviu falar sobre fórmulas milagrosas, regras específicas ou remédios para engravidar. Mas será que eles existem mesmo?
Na realidade, o que existem são “crenças” que as pessoas perpetuam. Existem algumas delas que são verdadeiras, mas há outras que não são. Neste texto, separamos 6 delas para você ver o que é (e o que não é) possível fazer para conseguir engravidar. Lembrando que o acompanhamento de um médico é imprescindível.
Desejamos uma excelente leitura!
Sim, e de uma forma muito mais eficiente do que a tabelinha, que costuma ser aplicada apenas nos ciclos menstruais regulares.
A partir do Método de Ovulação Billings, qualquer mulher (que tenha um ciclo regular, irregular, que esteja amamentando, entre outras condições) consegue identificar se está no período fértil (ou não) ao observar a textura do seu muco cervical e ter a sensação de umidade na vulva.
Isso se explica porque a ovulação acontece quando o muco atinge um pico de elasticidade, fazendo com que a umidade da região aumente. Logo, tendo esse conhecimento, é possível tentar ou até mesmo evitar uma gravidez.
Sim e não. Na realidade, existe o tempo definido pela mulher e o tempo indicado pela ciência, e os dois lados precisam ser avaliados.
No ponto de vista da mulher, o “tempo certo” para engravidar é quando ela se sentir preparada, levando em conta o critério biológico, emocional e racional. Já no ponto de vista de um médico, a “hora certa” é definida pela fase fértil da mulher.
Muitos especialistas recomendam a fase dos 20 aos 30 anos, quando a fertilidade da mulher está em alta. O período entre os 30 e os 35 anos também é considerado propício, embora o pico da fertilidade comece a diminuir nesse tempo.
A partir dos 35 anos, torna-se mais difícil engravidar naturalmente. Uma das razões que explica isso é o envelhecimento ovariano, que ocorre com o passar dos anos e resulta na perda da qualidade reprodutiva dos ovários e dos óvulos, impactando diretamente na fertilidade feminina.
Mas hoje em dia, é cada vez mais comum a mulher engravidar mais tarde, graças aos métodos de reprodução assistida que ajudam a possibilitar a gestação tardia.
Não. Acreditar nesse mito é um dos maiores erros cometidos por quem está tentando engravidar! Na realidade, a infertilidade pode ser uma condição tanto da mulher, quanto do homem. Inclusive, há estudos que indicam que 40% dos problemas de fertilidade de um casal estão associados ao parceiro.
Para tirar a dúvida, é necessário que o casal realize exames orientados por um médico ginecologista, a fim de avaliar as suas respectivas condições de saúde.
Sim. A Organização Mundial de Saúde recomenda um intervalo de dois anos entre a primeira e a segunda gestação.
Esse é o tempo indicado para o organismo da mulher conseguir se recuperar das alterações que a primeira gravidez proporcionou, como: o aumento do ritmo cardíaco, uma maior retenção de líquidos e o restabelecimento de nutrientes do corpo.
Se a mulher engravidar novamente antes desse tempo, é possível que a segunda gestação sofra alguns riscos que podem comprometer a saúde da mãe e do bebê, como: a restrição do crescimento do feto, o baixo peso no nascimento, o trabalho de parto prematuro e o rompimento da cicatriz uterina (em caso de a gravidez anterior ter sido uma cesárea).
Provavelmente, você já ouviu falar que a gravidez só pode ser divulgada após as primeiras 12 semanas, mas isso pode trazer muita ansiedade e angústia para as futuras mamães.
O principal motivo que explica essa “convenção” é o fato de a maioria dos abortos espontâneos ocorrerem no 1º trimestre, então muitas pessoas acreditam que é melhor não contar a novidade para ninguém até o final desse período.
Porém, vale lembrar que a decisão varia de acordo com a mulher e/ou com o casal. Há quem se sinta mais confortável em manter o silêncio, mas há quem prefira compartilhar a notícia com os entes queridos ainda no começo da gestação. O importante é que a mulher se sinta completamente confortável com a sua decisão e não receba julgamentos por fazer a sua escolha.
Não existe uma forma, nem um remédio para engravidar de gêmeos. Porém, alguns fatores podem aumentar esse desejo.
Uma gestação natural de gêmeos só é possível de acontecer se: a mulher tiver histórico na família; ou se ela engravidar naturalmente após os 35 anos, quando o organismo aumenta a produção do hormônio FSH (responsável por regular os processos reprodutivos), que pode liberar mais de um óvulo em seu período fértil.
Também é possível que um tratamento para a fertilidade, como a fertilização in vitro, aumente as chances de uma gravidez gemelar. Nesse procedimento, o especialista transfere mais de um embrião para o útero da paciente, o que aumentam as probabilidades de concepção e, consequentemente, de uma gestação múltipla. Mas vale lembrar que essa solução só deve ser indicada por um médico.
Você viu que não existem fórmulas, regras, nem um remédio para engravidar. Os fatores (como condições de saúde, tempo e idade) são completamente diferentes para cada mulher.
Porém, inúmeras situações e possibilidades podem incentivar o corpo a se preparar para receber essa grande mudança (tanto física quanto emocional) na vida da mulher.
Por isso, se o seu sonho é engravidar, não desista e avalie as possibilidades. Se você estiver tentando, mas não está tendo sucesso, é aconselhável ir a um médico ginecologista após 12 meses de tentativas (ou após 6 meses, caso você tenha mais de 35 anos), para o especialista pedir exames e identificar se você e/ou se o seu parceiro estão enfrentando problemas de fertilidade.
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