Como ajudar o bebê a andar?
Os primeiros passos do bebê são muito esperados pelas mamães e pelos papais, que se derretem só de olhar aquele pequeno serzinho se desbravando em novas aventuras e se desenvolvendo aos poucos.
A gravidez e a maternidade são dois momentos muito especiais na vida de uma mulher que sonha em ser mãe. Porém, é inquestionável que elas trazem muitas questões, desafios e até mesmo conflitos. Não tem jeito: todos esses elementos são presentes na maternidade real e no dia a dia de qualquer mãe.
Por isso, é essencial que essa mulher receba o apoio necessário para manter a sua saúde mental saudável diante de tantas mudanças, angústias e estresses. E para mostrar de que forma ela pode equilibrar a maternidade com o seu bem-estar psicológico, preparamos este texto completo e muito especial que traz a importância da saúde mental antes, durante e após a gestação.
Desejamos uma excelente leitura!
Com certeza. De forma geral, esse é o momento de preparação em todos os sentidos, incluindo o psicológico e o emocional, já que a maternidade real reserva muitos desafios e rotinas intensas, mesmo para as mães experientes.
Se for possível, é extremamente aconselhável que a mulher receba apoio psicológico para desabafar, compreender os próprios sentimentos e perceber se ela está, de fato, preparada para dar esse passo em sua vida.
Também é importante que ela faça atividades que estimulem o prazer e que assegurem o bom estado da sua saúde mental. Esse é o caso, por exemplo, dos hobbies e dos exercícios físicos que, inclusive, vão ajudá-la a manter o peso necessário e a saúde fortalecida para engravidar.
As mulheres tentantes, especialmente as que já vêm tentando há mais de um ano, podem se sentir frustradas e ansiosas por não conseguirem o tão sonhado positivo. E essa mistura de sentimentos pode desencadear transtornos psicológicos sérios, como a depressão e a ansiedade, que podem interferir diretamente na fertilidade, tanto feminina quanto masculina.
É isso mesmo: segundo estudos, essas variações psicológicas podem afetar a ovulação, reduzir a qualidade dos embriões, a produção dos espermatozoides e provocar a falta de libido.
Por isso, é muito importante que o casal tentante comece, desde antes da gravidez, a receber o apoio psicológico, que dará o suporte para eles controlarem as expectativas, superarem as angústias, continuarem tentando e se prepararem para as mudanças, sejam elas positivas ou negativas.
Inclusive, o papel do psicólogo pode andar lado a lado com as consultas com o médico ginecologista. Se for constatada que uma ou que ambas as partes são inférteis, o terapeuta pode ajudar o casal a se preparar psicologicamente para se submeter a um tratamento de reprodução assistida.
Independentemente do resultado, ter alguém para intermediar as questões conflitantes ajuda o casal a se apoiar, a não desistir e a se sentir emocionalmente mais estável – o que, inclusive, pode aumentar as chances de concepção.
O tratamento psicológico durante a gravidez também é extremamente aconselhável, já que essa é uma fase de muitas mudanças, dúvidas, expectativas e angústias que, se não forem sanadas a tempo, podem interferir negativamente na vida da mulher, do casal e do bebê.
Inclusive, o apoio psicológico às gestantes ganhou ainda mais notoriedade durante a quarentena por conta da Covid-19. O isolamento social e o medo em contrair a doença afetou a saúde mental de muitas mulheres grávidas, que precisaram passar esse período em reclusão e sem uma rede de apoio ativa, como de costume.
Com o apoio do profissional, seja online ou presencialmente, a mulher terá mais chances de:
Essa também é uma oportunidade de ela se preparar para cumprir o papel de mãe (que é muito pressionado pela sociedade), preparar o seu psicológico em relação à maternidade real (que pode incluir o cansaço, a dificuldade em amamentar, entre outras questões) e ter consciência de que estará apta para fazer o seu melhor, independentemente da opinião alheia.
É claro que o nascimento do bebê é um momento extremamente feliz na vida de qualquer mãe. Porém, os primeiros dias e meses podem ser bastante desafiadores para a mulher, inserindo-a no mundo da maternidade real, que está bem longe de ser glamourizado.
A privação do sono, por exemplo, é um momento muito recorrente na vida das mães de recém-nascidos. Ou seja, é quando a mulher não consegue dormir, nem descansar o suficiente, porque o bebê ainda depende muito da sua presença (especialmente para amamentar).
A longo prazo, esse estresse e esse cansaço podem afetar a sua saúde mental de forma drástica e desenvolver complicações sérias, como a depressão pós-parto, que é caracterizada por uma tristeza profunda e por diversos outros sintomas, como a irritabilidade, o choro frequente, a perda de interesse em outras atividades e o sentimento constante de culpa.
Se não for diagnosticada e tratada a tempo, a depressão pós-parto pode enfraquecer o vínculo afetivo entre mãe e filho e, futuramente, afetar o desenvolvimento afetivo, cognitivo e social da criança.
Por isso, é extremamente importante que a mãe receba ajuda psicológica e, também, de sua rede de apoio, que pode ser constituída de sua família, amigos, parceiro (a), vizinhos, babás e também de médicos e enfermeiros.
O apoio dos profissionais pode ajudar a mãe a sanar dúvidas, a desabafar e a lidar com os próprios sentimentos durante essa nova fase de sua vida. Já as pessoas próximas podem ajudá-la com a realização de tarefas domésticas, a cuidar do bebê enquanto ela precisa descansar, e até mesmo a estender a mão com palavras amigas e trocas de experiências. Tudo isso fortalece o seu psicológico e a ajuda a atravessar por essa fase da forma mais tranquila possível.
Além disso, uma rede de apoio pode se tornar ainda mais essencial para as mães de filhos com necessidades especiais, que exigem maiores cuidados e amparo. O auxílio dos entes queridos e de um profissional podem ajudar essas mulheres a superarem as dificuldades, que são ainda maiores nos primeiros meses, e a mantê-las mais preparadas psicologicamente.
Seja antes, durante ou após a gravidez, o apoio psicológico e de pessoas de confiança é essencial para ajudar a mulher a controlar as suas emoções, a se sentir mais confortável e a perceber que ela não está sozinha para passar por esse momento de sua vida.
Uma mulher que sente amparada e ouvida consegue fortalecer a sua saúde mental e, consequentemente, viver a experiência da maternidade real com mais confiança e felicidade, apesar dos desafios. E isso é bom, saudável e seguro tanto para ela, quanto para o seu bebê.
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Temos todo o conforto que você e o seu bebê merecem.
