Estou pronta para engravidar? 5 dicas para descobrir
Você deseja engravidar, mas não sabe se está pronta para embarcar nesse grande momento da sua vida? Então fique tranquila, porque essa sensação é mais comum do que você imagina. […]
Engravidar é um dos momentos mais esperados na vida de muitas mulheres. Porém, ainda existem muitas dúvidas a respeito do melhor momento para realizar esse sonho. Afinal, existe uma “hora” ou uma idade certa para ter filhos?
Para responder a essa pergunta tão importante na vida de uma mulher, preparamos este texto, que também aborda: os efeitos de uma gravidez tardia; e o que precisa ser realizado antes mesmo de tentar engravidar, para aumentar as chances de uma gestação tranquila para mãe e bebê.
Desejamos uma excelente leitura!
Qual é o momento certo para engravidar?
Existe a “hora certa” definida pela mulher e a “hora certa” do ponto de vista do médico. Os dois lados são importantes e precisam ser avaliados.
De acordo com a visão da mulher, a idade ideal para engravidar é definida através de 3 critérios: biologia, emoção e razão. Ou seja, é o momento em que ela se sente preparada para ser mãe de acordo com diversos critérios, como: a sua saúde, história de vida, condição social e questões emocionais.
No contexto atual, muitas mulheres costumam optar por ter filhos entre os 30 e 40 anos. No Brasil, uma pesquisa realizada em 2017 pela Folha de S. Paulo aponta que, em 20 anos, o número de mulheres grávidas após os 35 anos cresceu 65%. Em contrapartida, a faixa de mulheres entre 20 e 29 anos que deram à luz caiu 15%. A dedicação à carreira, aos estudos e o casamento tardio foram alguns dos aspectos que influenciaram nessa mudança.
Já do ponto de vista do médico, a “hora certa” aborda a fase fértil da mulher. Muitos especialistas recomendam a fase dos 20 aos 30 anos, quando a fertilidade da mulher está em alta e os óvulos são mais novos, diminuindo riscos de uma gravidez conturbada ou de o bebê desenvolver complicações genéticas. O período entre os 30 e os 35 anos também é considerado propício pela medicina, embora o pico da fertilidade comece a diminuir nesse tempo.
A fertilidade feminina varia conforme a idade?
Sim, e a fertilidade está diretamente associada à quantidade de óvulos que a mulher tem.
Uma mulher nasce com uma grande reserva de óvulos, aproximadamente de 2 milhões. Ao longo do tempo, ela não produz mais óvulos, e os existentes vão se degenerando.
Só para se ter uma ideia, durante a puberdade, uma mulher tem entre 300 e 500 mil óvulos. Essa grande quantidade cai para 25 mil por volta dos 35 anos. Portanto, o número de óvulos disponíveis para gerar um embrião de forma eficaz é cada vez menor conforme a idade avança.
Segundo especialistas, uma mulher entre 20 e 30 anos, com boas condições de saúde, tem 20% de chances de engravidar a cada mês. Aos 40 anos, esse percentual cai para 5%, por conta do envelhecimento e da perda de qualidade dos seus óvulos.
Quais são os riscos de uma gravidez tardia?
A partir dos 35 anos, uma gravidez já é considerada tardia, porque o principal risco que ocorre é o envelhecimento e a perda dos óvulos nesta fase. Portanto, as chances de concepção natural se tornam mais difíceis.
Se a mulher conseguir engravidar, há maiores chances de ocorrer problemas na gestação, como a hipertensão, a pré-eclâmpsia, as diabetes e os riscos de aborto e de parto prematuro. Nesta fase, também é possível que o organismo da mulher produza uma quantidade maior de embriões que se desenvolvem com alterações genéticas, como a síndrome de Down.
Mas fique tranquila, porque é possível realizar esse sonho mais tarde de forma saudável. Se você deseja se tornar mãe fora do tempo considerado ideal pelos médicos, é fundamental procurar por ajuda de um profissional especializado, como um ginecologista, que irá avaliar as suas condições de saúde e recomendar alternativas, dos mais simples ao tratamento de reprodução assistida, para aumentar as chances de ter uma gravidez.
Considerações finais
Se você deseja engravidar, existem alguns cuidados que precisam ser tomados em qualquer faixa etária.
Primeiro, é aconselhável procurar por um ginecologista 4 meses antes da concepção.
Na consulta, o especialista irá recomendar a realização de exames de rotina, laboratoriais (como o de urina e o hemograma), os de imagem (como o ultrassom pélvico e das mamas) e o preventivo. Com os resultados em mãos, o médico irá avaliar as condições do seu aparelho reprodutor, como útero, trompas e ovários, para descartar ou sinalizar problemas (como a endometriose) que podem atrapalhar uma gestação natural.
Da mesma forma, é recomendado que a sua vacinação esteja em dia, tendo todas as doses das vacinas contra coqueluche, rubéola, hepatite B e tétano.
Por fim, é importante manter um estilo de vida saudável. Isso inclui uma rotina de exercícios físicos leves a moderados (os de alto impacto podem interferir na fertilidade) e ter uma boa alimentação, inclusive ingerindo alimentos com ácido fólico, que ajuda no desenvolvimento de uma gravidez saudável.
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